quinta-feira, 1 de julho de 2010

Tudo sobre Conservação da Biodiversidade - III


Nova York garantiu a construção e preservação do Central Park em 1873. Em 1892, o naturalista escocês John Muir criou, em São Francisco, o Sierra Club, o primeiro grupo ambientalista da história. Graças aos esforços de Muir, em 1890 o governo americano inaugurou um dos primeiros parques nacionais do mundo, o Yosemite National Park, na Califórnia. Nos anos seguintes, Austrália, Nova Zelândia e Canadá seguiram
o exemplo. Também nessa época começaram a surgir os grandes parques dentro das metrópoles. Em 1913, o zoólogo americano William Hornaday escreveu ‘’Our Vanishing Wildlife (“Nossa Vida Selvagem Desaparecida”), chamando atenção para o risco da extinção de espécies animais por causa da ação humana. Isso um ano antes de Martha, a única espécime de pombo-passageiro viva no mundo, morrer no zoológico de Cincinnati, nos Estados Unidos: a espécie fora destruída pela caça e domesticação forçada. Na mesma época, grupos de cidadãos se organizaram em todo o mundo para pedir a preservação do bisão, que parecia seguir pelo mesmo caminho. Duas guerras mundiais e um período de depressão econômica entre elas desaceleraram o processo ecológico – até 1949, quando surgiu o livro mais importante da história do conservacionismo. O Sandy County Almanac (“O almanaque de Sandy County”), do ambientalista Aldo Leopold, defende uma “ética da terra” e estabelece regras para o convívio saudável do homem com a natureza. A principal delas: “Uma coisa é certa quando tende a preservar a integridade, a estabilidade e a beleza da comunidade biótica. Caso contrário, é errada”.

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