Por Irlam Rocha Lima
Correio Braziliense Publicação: 08/07/2010 10:55
O I Fórum de Biodiversidade das Américas, que ocorre em Brasília desde segunda-feira, chega ao final hoje, às 21h, com o show Sons do planeta, no anfiteatro do Jardim Botânico, que reunirá os artistas brasilienses Rubi, Greice Ive, Ellen Oléria, Sonora Chama e Os Mocambos, o baiano Luiz Miranda e o caboverdiano Hélio Ramalho. Com entrada franca, o evento apresentará, também, exposições temáticas relativas ao encontro.
Destaque da programação do Sons do planeta, o goiano Rubi, formado na cidade pela Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, está radicado em São Paulo desde 1992, e lá desenvolve carreira como cantor e ator, já tendo lançado três discos solo. O repertório de Paisagem humana, CD mais recente, de três anos atrás, pelo selo Eldorado, servirá de base para o show desta noite.
Na companhia de Estevan Sinkovitz (guitarra e violão), Luciano Barros (contrabaixo, violão sete cordas), Luís Gayotto (percussão e guitarra) - todos fazem backing vocal -, o cantor interpretará canções como Gira dos meninos (Ceumar e Sérgio Pererê), Mortal loucura (José Miguel Wisnik), Santana (Júnior Barreto), Vai desabar (Gero Camilo), Barco negro (David Mourão - Ferreira, Caco Velho e Piratini) e Fica comigo esta noite (Adelino Moreira), entre outras.
Rubi acaba de retornar de Buenos Aires, onde participou do projeto Rumbos musical del sur, dividindo o palco do Teatro 25 de Maio com as cantoras argentinas Liliana Herrero e Veronica Candomi. "Foi uma experiência incrível, que me deixou muito emocionado. O teatro, de 700 lugares, no bairro de Villa Urquiza, esteve lotado nas duas apresentações e fui acolhido com aplausos calorosos e muito carinho pelos argentinos", comemora.
Embora Paisagem humana seja o show que está fazendo atualmente, o que ele mostrou em Buenos Aires foi o Infinito portátil, com o qual participou do projeto Itaú Cultural e que gerou um DVD. "É um show antigo, com boa repercussão, inclusive em Brasília, quando foi apresentado na Sala Cássia Eller da Funarte".
Além do trabalho com a música, Rubi tem se dedicado também ao teatro como um dos integrantes do grupo Banda Mirim, do qual é um dos fundadores. A companhia é formada por artistas de diversas áreas, que desenvolvem projetos voltados para o público infantil. "Somos 11 e, entre nós, há pessoas ligadas ao circo, à dança, ao teatro e, claro, à música e atualmente estamos em cartaz com a peça Espoleta, de Marcelo Romagnolli, autor e diretor do espetáculo", explica.
Com trajetória iniciada na década de 1980, Rubi foi contemporâneo de Cássia Eller, com quem dividiu o palco no bar Bom Demais, de saudosa memória. Um momento marcante em sua carreira, ainda na capital, foi o show Negro, anjo azul, dirigido por Ricardo Torres. Já em São Paulo, além fazer vários shows e participar de espetáculos teatrais, lançou os CDs Rubi (1998), Infinito portátil (2005), pelo selo Sete sóis; e o Paisagem humana. Os dois últimos serão autografados depois do show no Jardim Botânico.
Ouça trecho da música Gira dos meninos, com Rubi
Multiplicidade de ritmos
As outras atrações do Sons do planeta são o ator baiano Luiz Miranda, que vai exibir sua faceta de cantor; o multi-instrumentista, compositor e arranjador caboverdiano Hélio Ramalho, que no Brasil tem participado de festivais de música no Paraná, em São Paulo e no Rio de Janeiro, com a banda Sarabudja, da qual é fundador.
Destaque também para as cantoras brasilienses Greice Ive, que lançou, pelo selo Indie Records, o CD Ao som de Greice Ive, produzido pelo tecladista candango Marco Brito; e Ellen Oléria, uma das maiores revelações da música do Distrito Federal, vencedora de vários festivais (incluindo o Prêmio Sesc de Música Tom Jobim), com um disco lançado.
Haverá, ainda, a apresentação de duas bandas locais. Uma é a Sonora Chama, integrada por Dands, Deco e Robert, que mescla em seu trabalho influências da cultura ibérica (fado e flamenco), o som nativo dos Andes e elementos do rock%u2019n%u2019roll, com a velha e boa MPB. O trio tem o disco lançado, sob o título de Sem fronteira. A outra, Os Mocambos, formada pelos primos Sergei Quintas Filho e Eduardo Quinta Fittipaldi, promove a mistura de gêneros latinos com a black music e ritmos nordestinos.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
HOJE: exposição e shows gratuitos no 1º Fórum de Biodiversidade das Américas
Hoje no Jardim Botânico de Brasília (JBB) às 18h30 abertura da Exposição "Na Linha do Cerrado" de Ana Cartaxo e às 21h, haverá shows com Rubi, Greice Ive, Luiz Miranda, Ellen Oléria, Hélio Ramalho, Sonora Chama e Os Mocambos.
Local:Jardim Botânico de Brasília (QI 23, Lago Sul)
Hora: 21h
Entrada franca
Classificação indicativa livre
Países do Mercosul discutem Biodiversidade em Brasília
I Fórum de Biodiversidade das Américas reúne cientistas, políticos e gestores públicos para discutir proteção da diversidade biológica na América Latina
Estadao.com
Por Karina Ninni
Representantes de países do Mercosul, como Argentina, Paraguai e Uruguai, estão reunidos com cientistas e gestores brasileiros desde segunda-feira no I Fórum de Biodiversidade das Américas, em Brasília, evento que também marca a 19ª Reunião dos Jardins Botânicos Brasileiros. O encontro, coordenado pelo Jardim Botânico de Brasília, termina na sexta-feira e tem como objetivo a troca de experiências, a discussão de soluções e a elaboração de uma agenda comum de conservação da biodiversidade.
"Nestes dois primeiros dias de encontro, o foco da discussão foi a inclusão da questão da biodiversidade na agenda do Parlamento do Mercosul", resumiu Dácio Roberto Matheus, presidente da Rede Brasileira de Jardins Botânicos. Segundo ele, uma demanda comum entre os vários países participantes do evento foi a manutenção de áreas representativas dos diversos ecossistemas da região e a elaboração de tratados comuns de comercialização de espécies de fauna e flora. "Isso exige uma agenda integrada", diz Matheus.
A secretária de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Maria Cecília Wey de Brito, citou a contribuição do Brasil com 75% das áreas protegidas criadas no mundo nos últimos oito anos e os primeiros resultados do monitoramento dos biomas por satélite, que contribuem para políticas de combate ao desmatamento.
"Já foram divulgados os dados de Cerrado, Caatinga e Pantanal, e devem ser anunciados, ainda este ano, os dados de Pampa e Mata Atlântica", disse Maria Cecília.
Outro avanço citado pela secretária de Biodiversidade e Florestas é a discussão de um protocolo internacional sobre acesso e repartição de benefícios oriundos do uso da biodiversidade, que deverá ser apresentado em outubro deste ano em Nagoya, no Japão, durante a 10ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB).
Maria Cecília, porém, alertou para um problema que, em sua opinião, deve ser discutido com mais calma durante o evento. "Os países signatários da Convenção sobre Diversidade Biológica se colocaram metas, mas nem sempre conseguem cumpri-las. Agora, deverão discutir novas metas para o decênio 2010-2020, mas têm de dar um jeito de alcançar a metas propostas".
A CDB é o principal fórum mundial na definição do marco legal e político para temas e questões relacionados à biodiversidade (168 países assinaram a CDB e 188 países já a ratificaram, tendo estes se tornado Parte da Convenção). O Brasil foi o primeiro país a assinar a Convenção sobre Diversidade Biológica, resultado direto da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento - CNUMAD (Rio 92).
"As políticas propopstas pela CDB também norteiam as ações dos Jardins Botânicos brasileiros, que são fundamentais para a conservação da biodiversidade, pois são os últimos redutos de coleções científicas que incluem plantas ameaçadas de extinção", esclarece Matheus.
Ele afirma que dos 35 Jardins Botânicos brasileiros, a maioria é municipal, o que faz com que a administração desses parques sofra descontinuidades, muitas vezes provocadas por mudança de governos e falta de recursos. "Dos 35, apenas seis têm uma equipe própria de pesquisadores, embora todos procurem manter uma agenda de pesquisas, muitas vezes em parcerias com universidades e instituições afins", diz Matheus.
Segundo ele, o encontro em Brasília é importante porque os Jardins Botânicos deverão discutir a revisão do Plano de Ação proposto para o período 2010-2020. "Por isso, convidamos alguns representantes latino-americanos que podem nos relatar experiências exitosas, e aprender com as nossas também", acredita.
Para Maria Cecília, o fato do evento ser realizado na capital federal amplia o âmbito do discurso. "Um evento em Brasília chama a atenção e pode levar o debate para outras instâncias", conclui.
Tópicos: Biodiversidade, Fórum, Américas, Brasília, Jardins botânicos, Vida &, Planeta
Estadao.com
Por Karina Ninni
Representantes de países do Mercosul, como Argentina, Paraguai e Uruguai, estão reunidos com cientistas e gestores brasileiros desde segunda-feira no I Fórum de Biodiversidade das Américas, em Brasília, evento que também marca a 19ª Reunião dos Jardins Botânicos Brasileiros. O encontro, coordenado pelo Jardim Botânico de Brasília, termina na sexta-feira e tem como objetivo a troca de experiências, a discussão de soluções e a elaboração de uma agenda comum de conservação da biodiversidade.
"Nestes dois primeiros dias de encontro, o foco da discussão foi a inclusão da questão da biodiversidade na agenda do Parlamento do Mercosul", resumiu Dácio Roberto Matheus, presidente da Rede Brasileira de Jardins Botânicos. Segundo ele, uma demanda comum entre os vários países participantes do evento foi a manutenção de áreas representativas dos diversos ecossistemas da região e a elaboração de tratados comuns de comercialização de espécies de fauna e flora. "Isso exige uma agenda integrada", diz Matheus.
A secretária de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Maria Cecília Wey de Brito, citou a contribuição do Brasil com 75% das áreas protegidas criadas no mundo nos últimos oito anos e os primeiros resultados do monitoramento dos biomas por satélite, que contribuem para políticas de combate ao desmatamento.
"Já foram divulgados os dados de Cerrado, Caatinga e Pantanal, e devem ser anunciados, ainda este ano, os dados de Pampa e Mata Atlântica", disse Maria Cecília.
Outro avanço citado pela secretária de Biodiversidade e Florestas é a discussão de um protocolo internacional sobre acesso e repartição de benefícios oriundos do uso da biodiversidade, que deverá ser apresentado em outubro deste ano em Nagoya, no Japão, durante a 10ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB).
Maria Cecília, porém, alertou para um problema que, em sua opinião, deve ser discutido com mais calma durante o evento. "Os países signatários da Convenção sobre Diversidade Biológica se colocaram metas, mas nem sempre conseguem cumpri-las. Agora, deverão discutir novas metas para o decênio 2010-2020, mas têm de dar um jeito de alcançar a metas propostas".
A CDB é o principal fórum mundial na definição do marco legal e político para temas e questões relacionados à biodiversidade (168 países assinaram a CDB e 188 países já a ratificaram, tendo estes se tornado Parte da Convenção). O Brasil foi o primeiro país a assinar a Convenção sobre Diversidade Biológica, resultado direto da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento - CNUMAD (Rio 92).
"As políticas propopstas pela CDB também norteiam as ações dos Jardins Botânicos brasileiros, que são fundamentais para a conservação da biodiversidade, pois são os últimos redutos de coleções científicas que incluem plantas ameaçadas de extinção", esclarece Matheus.
Ele afirma que dos 35 Jardins Botânicos brasileiros, a maioria é municipal, o que faz com que a administração desses parques sofra descontinuidades, muitas vezes provocadas por mudança de governos e falta de recursos. "Dos 35, apenas seis têm uma equipe própria de pesquisadores, embora todos procurem manter uma agenda de pesquisas, muitas vezes em parcerias com universidades e instituições afins", diz Matheus.
Segundo ele, o encontro em Brasília é importante porque os Jardins Botânicos deverão discutir a revisão do Plano de Ação proposto para o período 2010-2020. "Por isso, convidamos alguns representantes latino-americanos que podem nos relatar experiências exitosas, e aprender com as nossas também", acredita.
Para Maria Cecília, o fato do evento ser realizado na capital federal amplia o âmbito do discurso. "Um evento em Brasília chama a atenção e pode levar o debate para outras instâncias", conclui.
Tópicos: Biodiversidade, Fórum, Américas, Brasília, Jardins botânicos, Vida &, Planeta
quarta-feira, 7 de julho de 2010
CERRADO COMEMORA APROVAÇÃO DA PEC DO CERRADO NO I FÓRUM DE BIODIVERSIDADE DAS AMÉRICAS
PEC que inclui Cerrado e Caatinga entre os biomas considerados patrimônio nacional foi aprovada agora à noite na Câmara dos Deputados
Há 11 anos tramitando nos corredores do Congresso, saí finalmente a lei que protege áreas ameaçadas do cerrado. Desde segunda-feira, ambientalistas de todo o continente estão discutindo com o Congresso Nacional a aprovação de leis ambientais diversas: nesta noite eles anunciam a aprovação da PEC do Cerrado. O Projeto de Emenda Constitucional garante a proteção e preservação de áreas do bioma.
Esta é uma vitória de onze anos, encampada por entidades de todo o Brasil e países vizinhos e pelo Fórum de Biodiversidade das Américas.
A votação aconteceu durante todo o dia, quando uma comissão mista da Câmara dos Deputados e do Senado Federal apresentou argumentos finais e um abaixo-assinado que reuniu, no Fórum, as assinaturas de vários ambientalistas.
O texto da Constituição de 1998 não reconhecia do Cerrado como patrimônio Nacional, deixando de fora da proteção legal o bioma. O título era destinado até então apenas às florestas amazônica e atlântica.
Em razão desta falha na Lei, grande parte de áreas que deveriam ser legalmente protegidas estavam sendo destinadas à monocultura, pecuária extensiva e ao uso da vegetação para fabricação de carvão, subsistindo ainda empreendimentos de grande porte e elevado impacto - todas essas práticas destrutivas.
Há 11 anos tramitando nos corredores do Congresso, saí finalmente a lei que protege áreas ameaçadas do cerrado. Desde segunda-feira, ambientalistas de todo o continente estão discutindo com o Congresso Nacional a aprovação de leis ambientais diversas: nesta noite eles anunciam a aprovação da PEC do Cerrado. O Projeto de Emenda Constitucional garante a proteção e preservação de áreas do bioma.
Esta é uma vitória de onze anos, encampada por entidades de todo o Brasil e países vizinhos e pelo Fórum de Biodiversidade das Américas.
A votação aconteceu durante todo o dia, quando uma comissão mista da Câmara dos Deputados e do Senado Federal apresentou argumentos finais e um abaixo-assinado que reuniu, no Fórum, as assinaturas de vários ambientalistas.
O texto da Constituição de 1998 não reconhecia do Cerrado como patrimônio Nacional, deixando de fora da proteção legal o bioma. O título era destinado até então apenas às florestas amazônica e atlântica.
Em razão desta falha na Lei, grande parte de áreas que deveriam ser legalmente protegidas estavam sendo destinadas à monocultura, pecuária extensiva e ao uso da vegetação para fabricação de carvão, subsistindo ainda empreendimentos de grande porte e elevado impacto - todas essas práticas destrutivas.
I Seminário de Biodiversidade do Mercosul discute a importância da integração e consolidação do bloco
Os palestrantes do I Seminário de Biodiversidade do Mercosul , realizado nesta terça-feira, 06, discutem a importância da consolidação do bloco econômico para viabilizar,dentro da política internacional, soluções concretas e disposição de recursos para a biodiversidade. O primeiro painel de debates aborda a temática do Parlamento do Mercosul na Conservação da Biodiversidade. Palestraram neste primeiro painel o presidente da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul José Paulo Tóffano (PV-SP), o senador Geraldo Mesquita Junior (PMDB-AC), senador Carmelo Benitez (Paraguai), Luizalice Labarrèli (IBRAM) e o argentino Dr. Alejandro Perroti.Tóffano contextualiza o papel do Parlamento do Mercosul, através de sua estrutura, para esclarecer quais aspectos são aplicáveis em benefício das questões ambientais. “Os países têm muito mais a oferecer do que apenas uma situação financeira”, explica. Levando em consideração a experiência de educador ambiental, o presidente discute a importância de transformar o processo de educação, levando o aluno à experiências reais e aproveitamento dos recursos externos ao ambiente escolar. “ Fico em pânico quando dizem para levar o aluno para a sala de aula em período integral. Vamos levar os alunos ao Jardim Botânico, praças, conhecer rios, nascentes... Uma educação libertadora”, conclui.
A abordagem provocativa fica por conta do senador Geraldo Mesquita Junior,
membro do Parlamento do Mercosul, que enfrenta os posicionamentos críticos de
técnicos, cientistas e ambientalistas, justificando a importância do trabalho político para direcionar às discussões de meio ambiente e desenvolvimento sustentável. “O Mercosul ainda é um amontoado que reúne quatro países e os associados, mas ainda não temos consciência do que isto representa para o bloco”, argumenta. O trabalho do parlamentar do mercosul é garantir estas condições e , segundo o senador, “fazer com que o Mercosul se volte para questões ambientais, que assegurem condições e melhoria de vida das pessoas”. O senador Carmelo Benitez (Paraguai) e o Dr. Alejandro Perroti (Argentina) apontaram às questões de integração e a importância de consolidar o Mercosul. “Sem integração o Mercosul não serve para nada”, diz Benitez. O especialista em assuntos ambientais na política Mercosul , o Dr. Alejandro Perroti, finalizou o painel propondo reacender as negociações para o Acordo do Aquífero Guarani e as ações necessárias no Mercosul para uma legislação
consolidada: levantamentos de biodiversidade por país, obrigações de conservação,
uso sustentável dos componentes de biodiversidade, entre outros pontos . “São
aspectos importantes para consolidar o Mercosul”, completa.
Crédito/fotos: Gil Pereyra
Segundo Painel:
A abordagem mais técnica ficou para o segundo painel, quando palestraram
Lídio Coradim (Ministério do Meio Ambiente), Liliana Delfino ( curadora do herbário do Jardim Botânico de Montevideo), Dácio Roberto Matheus (Presidente da Rede de
Jardins Botânicos), o ambientalista Donizete Tokarski (ONG ECODATA) e o Dr.
Joaquim Machado (Depto. Geociência da UNICAMP).O tema discutido foi Legislação e
Biodiversidade: Conservação e uso Sustentável e repartição de benefícios.
O evento integra o I Forum de Biodiversidade das Américas, promovido em parceria
com o Jardim Botânico de Brasília e a Rede Brasileira de Jardins Botânicos .
Estudantes, cientistas, juristas, políticos e a sociedade em geral tiveram oportunidade de dialogar e levantar tópicos em busca das soluções para o uso sustentável e a conservação da biodiversidade considerando aspectos políticos, éticos, sociais, econômicos e legislativos.
Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul
A abordagem provocativa fica por conta do senador Geraldo Mesquita Junior,
membro do Parlamento do Mercosul, que enfrenta os posicionamentos críticos de
técnicos, cientistas e ambientalistas, justificando a importância do trabalho político para direcionar às discussões de meio ambiente e desenvolvimento sustentável. “O Mercosul ainda é um amontoado que reúne quatro países e os associados, mas ainda não temos consciência do que isto representa para o bloco”, argumenta. O trabalho do parlamentar do mercosul é garantir estas condições e , segundo o senador, “fazer com que o Mercosul se volte para questões ambientais, que assegurem condições e melhoria de vida das pessoas”. O senador Carmelo Benitez (Paraguai) e o Dr. Alejandro Perroti (Argentina) apontaram às questões de integração e a importância de consolidar o Mercosul. “Sem integração o Mercosul não serve para nada”, diz Benitez. O especialista em assuntos ambientais na política Mercosul , o Dr. Alejandro Perroti, finalizou o painel propondo reacender as negociações para o Acordo do Aquífero Guarani e as ações necessárias no Mercosul para uma legislação
consolidada: levantamentos de biodiversidade por país, obrigações de conservação,
uso sustentável dos componentes de biodiversidade, entre outros pontos . “São
aspectos importantes para consolidar o Mercosul”, completa.
Crédito/fotos: Gil Pereyra
Segundo Painel:
A abordagem mais técnica ficou para o segundo painel, quando palestraram
Lídio Coradim (Ministério do Meio Ambiente), Liliana Delfino ( curadora do herbário do Jardim Botânico de Montevideo), Dácio Roberto Matheus (Presidente da Rede de
Jardins Botânicos), o ambientalista Donizete Tokarski (ONG ECODATA) e o Dr.
Joaquim Machado (Depto. Geociência da UNICAMP).O tema discutido foi Legislação e
Biodiversidade: Conservação e uso Sustentável e repartição de benefícios.
O evento integra o I Forum de Biodiversidade das Américas, promovido em parceria
com o Jardim Botânico de Brasília e a Rede Brasileira de Jardins Botânicos .
Estudantes, cientistas, juristas, políticos e a sociedade em geral tiveram oportunidade de dialogar e levantar tópicos em busca das soluções para o uso sustentável e a conservação da biodiversidade considerando aspectos políticos, éticos, sociais, econômicos e legislativos.
Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul
RELEASE PARA A IMPRENSA
O Museu Nacional da República receberá nesta segunda-feira caravanas de todo lugar para o I Fórum de Biodiversidade das Américas.
Exposição de pPoteiro e pronunciamentos internacionais abrem encontro.
Cineasta irá documentar o encontro e a campanha "O que você faz pelo planeta?"
AS AMÉRICAS RESPONDEM O QUE FAZEM PELO PLANETA
Na tarde da próxima segunda-feira, dia 05, reunirão milhares de representantes ambientais de todo o mundo, em especial das Américas, para o início do I Fórum de Biodiversidade no continente, com abertura no Museu da República. Parlamento do Mercosul, Unesco, MMA, MCT e Senado Federal são alguns dos órgãos envolvidos, coordenados pelo Jardim Botânico de Brasília neste projeto que lançou a campanha ‘’O que você faz pelo Planeta?”.
A abertura lança também a exposição ''O Brasil de Poteiro'', com obras do artista que ilustrou tão bem a biodiversidade do continente.
O cineasta João Amorim ( diretor premiado, que lançou 2010: Tempo de Mudanças, nos EUA), veio fazer a cobertura e a edição de um documentário sobre o encontro.
O movimento, que acontecerá entre 5 e 9 de julho, marca
este Ano da Biodiversidade com o incentivo à participação de instituições e de representantes da comunidade civil na apresentação de soluções simples para os problemas ambientais da atualidade.
O diferencial do Fórum será justamente a busca coletiva de soluções para a crise ambiental. Ou seja: o encontro não terá como foco a discussão de problemas ambientais da atualidade, mas a forma de resolvê-los em sociedade.
A pergunta central da campanha já se transformou em um eco que ligará os biomas nos continentes e as respostas serão consolidadas em um guia de sustentabilidade editado em três idiomas para envio a aldeias, povoados, municípios e metrópoles.
Alguns dos exemplos de soluções são a utilização de histórias e cantigas populares na educação, o treinamento de orientadores ambientais, o artesanato sustentável, o manejo adequado de espécies e publicações sobre alimentação alternativa e de baixo custo. O objetivo é o de contornar questões como a fome, agravada pelo desconhecimento dos recursos naturais renováveis e contribuir com a biodiversidade.
O evento foi aprovado pelo Parlamento do Mercosul durante plenária executiva em Montevidéu, Uruguai, fazendo da capital brasileira, centro de decisões continentais sobre o tema e anunciado em fevereiro pela Câmara dos Deputados. Dentro do Fórum, acontecerão mais dois encontros: o I Seminário de Biodiversidade do Mercosul e a 19ª Reunião da Rede Brasileira de Jardins Botânicos.
A proposta apresentada pelo Jardim Botânico de Brasília tem como ponto forte o fato de que as principais florestas tropicais do mundo encontram-se nas Américas Central e do Sul, sem a necessária representatividade continental. A aprovação deste novo encontro representa um salto positivo nas questões ambientais neste âmbito, já que alguns países não aderiram integralmente aos protocolos estabelecidos pela ONU. Atualmente, as grandes discussões sobre temas ambientais do planeta ocorrem no continente Europeu: a nova proposta sugere uma mudança neste paradigma.
Uma das linhas de atuação do Fórum é a ajuda prioritária a países com graves sequelas ambientais como o Haiti, que registra uma perda territorial de camada vegetal de mais de 90%. Quando ocorreu o primeiro terremoto, deixando incontáveis mortos e desabrigados, o grupo optou pelo apoio emergencial ao país, fazendo com que o Jardim Botânico de Brasília promovesse, no dia 17 de março, o show ‘Fraternidade ao Haiti’, evento que também comemorou os 25 anos do Jardim Botânico de Brasília e que arrecadou milhões de reais, diretamente na conta do PNUD, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
QUEM IRÁ PARTICIPAR DO FÓRUM?
Pessoas inscritas e convidados de diversas áreas. Em geral, representantes sociais, que mobilizam projetos e causas ambientais. Dentre estes, ambientalistas, pesquisadores, educadores, parlamentares, grupos institucionais, coordenadores de ONG’s, líderes de movimentos sociais e comunitários e profissionais ligados às questões ambientais.
QUE ATIVIDADES ESTÃO PREVISTAS NA PROGRAMAÇÃO E EM QUE LOCAIS SERÃO REALIZADAS?
Assinaturas de termos de cooperação, lançamentos de publicações ambientais, círculos temáticos, grupos de trabalho, palestras, oficinas e vivências.
A abertura acontecerá no Museu da República, os principais trabalhos no Senado Federal e Escola de Administração Fazendária e as vivências no Jardim Botânico de Brasília
COMO ESTÁ ACONTECENDO A CAMPANHA ‘O QUE VOCÊ FAZ PELO PLANETA? QUE TIPO DE RESPOSTAS SÃO VÁLIDAS?
Os órgãos envolvidos estão enviando informações digitais a endereços virtuais de todo o país e disponibilizando o endereço virtual do fórum para envio de soluções.
Em Brasília, as principais agências de notícias estão divulgando a campanha para todo o Brasil.
São válidas ações simples e inovadoras, que cooperem com a biodiversidade e que possam ser aplicadas em qualquer ponto do planeta. Alguns dos exemplos são as cooperativas, projetos pedagógicos, publicações e descobertas individuais ou coletivas. Os temas podem variar: pesquisa, reciclagem, educação ambiental, ação comunitária, arte e cultura e outros. Os endereços virtuais para informações e envio de soluções são www.biodiversidadedasamericas.blogspot.com biodiversidadedasamericas@gmail.com
Uma das linhas de atuação do Fórum é a ajuda prioritária a países com graves sequelas ambientais como o Haiti, que registra uma perda territorial de camada vegetal de mais de 90%. Quando ocorreu o primeiro terremoto, deixando incontáveis mortos e desabrigados, o grupo optou pelo apoio emergencial ao país, fazendo com que o Jardim Botânico de Brasília promovesse, no dia 17 de março, o show ‘Fraternidade ao Haiti’, evento que também comemorou os 25 anos do Jardim Botânico de Brasília e que arrecadou milhões de reais, diretamente na conta do PNUD, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
MMA DÁ EXEMPLO DE SOLUÇÃO AMBIENTAL COM CAMPANHA 'SACO É UM SACO''
A campanha Saco é um Saco, do Ministério do Meio Ambiente, propõe que a sociedade recuse as sacolas plásticas sempre que possível, reutilize as poucas que pegar para descartar o lixo, por exemplo, e volte a utilizar as sacolas retornáveis, mais resistentes e que podem ser utilizadas inúmeras vezes. O intuito é alertar a população sobre a importância de reduzir o consumo de sacolas plásticas para auxiliar na preservação do meio ambiente e de nossa qualidade de vida. A campanha de conscientização acredita no poder de decisão do consumidor e em sua capacidade transformadora de hábitos e atitudes.
O vídeo da campanha da campanha Saco é um Saco tem 30 segundos e mostra uma sacola plástica voando ao som de Mozart. O final do filme, no entanto, traz a reflexão: "O homem é o único animal da natureza que consegue ver beleza na poluição". As imagens estão disponíveis em
www.sacoeumsaco.com.br
www.sacoeumsaco.com.br/blog/
e no canal do Youtube
www.youtube.com/sacoeumsaco
HAVERÁ ALGUMA AÇÃO APÓS O ENVIO DE SOLUÇÕES?
Após a realização do Fórum, entre 5 e 9 de julho, uma comissão editorial será reunida para avaliar cada solução, buscando o formato ideal de publicação de um guia, com o objetivo de editá-lo de modo que possa ser enviado a comunidades, municípios e países da América.
COMO AS SOLUÇÕES SERÃO PESQUISADAS DEPOIS DO FÓRUM?
Haverá um índice de problemas ambientais e suas soluções editados de maneira simplificada e acessível.
SOLUÇÕES AMBIENTAIS JÁ PODEM SER ENVIADAS PARA O FÓRUM DE BIODIVERSIDADE DAS AMÉRICAS
Qualquer pessoa interessada em postar uma solução ambiental poderá obter informações de como registrar seu projeto através destes endereços virtuais:
www.biodiversidadedasaméricas@blogspot.com biodiversidadedasamericas@gmail.com
Jardim Botânico de Brasília
Fone: (61) 3366 3831
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Tudo sobre Conservação da Biodiversidade - VII
Surgiu também a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB). Dos 175 países que assinaram a CDB, em 1992, no Rio de Janeiro, 168 confirmaram a disposição de respeitá-la, incluindo o Brasil. A CDB parte do pressuposto de que a biodiversidade deve ser uma preocupação comum da humanidade. A convenção estabelece objetivos a serem atingidos pelas partes, devendo cada país determinar como implantá-la para proteger e usar a sua biodiversidade. O alcance da CDB vai além da conservação e
utilização sustentável da diversidade biológica. Ela objetiva, também, a distribuição justa e eqüitativa dos benefícios gerados pelo seu uso. Várias ações têm sido desenvolvidas para se atender à CDB e conhecer melhor a biodiversidade, entre elas o fortalecimento de institutos de pesquisas. Uma vez que O Brasil é o considerado o país da "megadiversidade", por concentrar 20% das espécies conhecidas no mundo. O próximo grande encontro ambiental aconteceu dez anos depois, com a
RIO+10, Reunião Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável na qual governos de todo mundo, agências das Nações Unidas, instituições financeiras e outros atores encontraram-se em Johannesburg, África do Sul. O objetivo foi avaliar mudanças ocorridas nos dez anos passados desde a reunião do Rio de Janeiro, quando se reconheceu internacionalmente que a proteção do meio ambiente e o manejo dos recursos naturais precisam ser integrados com assuntos socioeconômicos como pobreza e
subdesenvolvimento. Algumas das conclusões atuais sobre conservacionismo indicam
que somente a utilização racional dos recursos naturais não basta. O conservacionismo é uma atitude necessária, mas insuficiente. Além do uso racional da natureza, isto é, pelo maior tempo possível e beneficiando o maior número de pessoas, é necessário também preservá-la, resguardá-la tal como ela ainda existe em certas áreas. Daí ter surgido a idéia de patrimônio cultural e ecológico da humanidade. São paisagens culturais ou obras de cultura que possuem um valor inestimável; por exemplo, um rico ecossistema, uma cidade ou um monumento que retratem ou simbolizem uma época ou uma civilização.
Com a industrialização e a chamada vida moderna, tudo se transforma, tudo é constantemente modificado em nome do “progresso”. As memórias do passado e a diversidade criada pela natureza são destruídas a cada dia. Não se respeita nem a História - as tradições e obras das gerações anteriores - nem a natureza (os ecossistemas em diversidade), para que as futuras gerações tenham uma idéia da riqueza do que foi produzido no planeta. Para que sobrevivam amostras de todos os valores produzidos pela natureza ou pela História, é necessário definir esses patrimônios, que são áreas consideras intocadas, protegidas, resguardadas contra a ambição do lucro do comércio. O estabelecimento de áreas tombadas ou protegidas
pelo poder público um avanço na defesa da natureza e das obras artísticas, rquitetônicas ou urbanísticas importantes do passado. Sem essa proteção, tais obras estariam condenadas à destruição para dar lucro a alguns. Em 2010, a Organização das Nações Unidas realizou a COP 15, Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, em Copenhague, Dinamarca. O encontro reuniu líderes mundiais para
discutir como reagir a mudanças como o aquecimento e foi precedido por um congresso científico, no qual cento e noventa e duas nações foram representadas. A reunião foi considerada pela imprensa mundial como uma conferência um tanto polêmica e que não atingiu os planos de discussão almejados devido à falta de cooperação de alguns dos países mais desenvolvidos. Muitos Jardins Botânicos e Reservas de todo o mundo são beneficiados por estes encontros, protocolos, movimentos e estratégias. Por meio
destes, o patrimônio natural e as pesquisas de fauna e flora ficam garantidos e resguardados. Os acordos também dão margem para a criação de verdadeiros laboratórios vivos dentro de cada unidade. No Jardim Botânico de Brasília, O Fórum de Biodiversidade das Américas, marcado para julho, será o marco da luta pela sustentabilidade. Recentemente, a Organização do Tratado de Cooperação da Amazônia
– OTCA realizou encontro com representantes diplomáticos e a Organização das Nações Unidas – ONU elegeu o JBB como espaço representativo de encontros ambientais, ocasião que ficou marcada pela inauguração de um relógio de sol no Centro de Visitantes. A constante realização de encontros para construir um desenvolvimento social equitativo sem degradação e a propagação de práticas de simplicidade
voluntária são outros importantes atributos incluídos no trabalho da
equipe. Um outro aspecto fundamental dos programas gerais tem sido a inclusão,
em Planejamento Estratégico, da meta de criação de políticas públicas para a preservação da biodiversidade. Assim sendo, o Jardim Botânico de Brasília tem realizado importantes alianças, bem como marcado presença nas ações do Congresso Nacional e Parlamento do Mercosul.
utilização sustentável da diversidade biológica. Ela objetiva, também, a distribuição justa e eqüitativa dos benefícios gerados pelo seu uso. Várias ações têm sido desenvolvidas para se atender à CDB e conhecer melhor a biodiversidade, entre elas o fortalecimento de institutos de pesquisas. Uma vez que O Brasil é o considerado o país da "megadiversidade", por concentrar 20% das espécies conhecidas no mundo. O próximo grande encontro ambiental aconteceu dez anos depois, com a
RIO+10, Reunião Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável na qual governos de todo mundo, agências das Nações Unidas, instituições financeiras e outros atores encontraram-se em Johannesburg, África do Sul. O objetivo foi avaliar mudanças ocorridas nos dez anos passados desde a reunião do Rio de Janeiro, quando se reconheceu internacionalmente que a proteção do meio ambiente e o manejo dos recursos naturais precisam ser integrados com assuntos socioeconômicos como pobreza e
subdesenvolvimento. Algumas das conclusões atuais sobre conservacionismo indicam
que somente a utilização racional dos recursos naturais não basta. O conservacionismo é uma atitude necessária, mas insuficiente. Além do uso racional da natureza, isto é, pelo maior tempo possível e beneficiando o maior número de pessoas, é necessário também preservá-la, resguardá-la tal como ela ainda existe em certas áreas. Daí ter surgido a idéia de patrimônio cultural e ecológico da humanidade. São paisagens culturais ou obras de cultura que possuem um valor inestimável; por exemplo, um rico ecossistema, uma cidade ou um monumento que retratem ou simbolizem uma época ou uma civilização.
Com a industrialização e a chamada vida moderna, tudo se transforma, tudo é constantemente modificado em nome do “progresso”. As memórias do passado e a diversidade criada pela natureza são destruídas a cada dia. Não se respeita nem a História - as tradições e obras das gerações anteriores - nem a natureza (os ecossistemas em diversidade), para que as futuras gerações tenham uma idéia da riqueza do que foi produzido no planeta. Para que sobrevivam amostras de todos os valores produzidos pela natureza ou pela História, é necessário definir esses patrimônios, que são áreas consideras intocadas, protegidas, resguardadas contra a ambição do lucro do comércio. O estabelecimento de áreas tombadas ou protegidas
pelo poder público um avanço na defesa da natureza e das obras artísticas, rquitetônicas ou urbanísticas importantes do passado. Sem essa proteção, tais obras estariam condenadas à destruição para dar lucro a alguns. Em 2010, a Organização das Nações Unidas realizou a COP 15, Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, em Copenhague, Dinamarca. O encontro reuniu líderes mundiais para
discutir como reagir a mudanças como o aquecimento e foi precedido por um congresso científico, no qual cento e noventa e duas nações foram representadas. A reunião foi considerada pela imprensa mundial como uma conferência um tanto polêmica e que não atingiu os planos de discussão almejados devido à falta de cooperação de alguns dos países mais desenvolvidos. Muitos Jardins Botânicos e Reservas de todo o mundo são beneficiados por estes encontros, protocolos, movimentos e estratégias. Por meio
destes, o patrimônio natural e as pesquisas de fauna e flora ficam garantidos e resguardados. Os acordos também dão margem para a criação de verdadeiros laboratórios vivos dentro de cada unidade. No Jardim Botânico de Brasília, O Fórum de Biodiversidade das Américas, marcado para julho, será o marco da luta pela sustentabilidade. Recentemente, a Organização do Tratado de Cooperação da Amazônia
– OTCA realizou encontro com representantes diplomáticos e a Organização das Nações Unidas – ONU elegeu o JBB como espaço representativo de encontros ambientais, ocasião que ficou marcada pela inauguração de um relógio de sol no Centro de Visitantes. A constante realização de encontros para construir um desenvolvimento social equitativo sem degradação e a propagação de práticas de simplicidade
voluntária são outros importantes atributos incluídos no trabalho da
equipe. Um outro aspecto fundamental dos programas gerais tem sido a inclusão,
em Planejamento Estratégico, da meta de criação de políticas públicas para a preservação da biodiversidade. Assim sendo, o Jardim Botânico de Brasília tem realizado importantes alianças, bem como marcado presença nas ações do Congresso Nacional e Parlamento do Mercosul.
Tudo sobre Conservação da Biodiversidade - VI
Para James Lovelock a Terra é Gaia, nome que dá ao planeta, capaz de reações contrárias às agressões humanas. Segundo este entendimento, essas reações podem estar sendo refletidas na redução da camada de ozônio em nossa atmosfera, no efeito estufa e no fenômeno "el niño". Os verdes surgiram nas eleições de 1983 da Alemanha, com uma proposta de ecologia social contra o consumismo provocado pela alienação das
linhas de produção. Suas propostas visam a descentralização para o ativismo ambiental, a reação pacífica, a melhora na distribuição social da renda e uma conduta ética em relação ao meio ambiente (need not greed, ou seja, uma economia verde voltada para as necessidades e não para o lucro). Foi também nesse ano que a Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos realizou o primeiro estudo consistente sobre o aquecimento global, o assunto que se tornaria a maior obsessão de organizações não governamentais e governos a partir da década de 90. Complementando a amostragem, surgem na atualidade os eco-tecnicistas, cuja visão
reducionista, otimista e imobilista, acredita na solução dos problemas
ambientais através do desenvolvimento científico e da introdução de novas
técnicas. Com uma retórica positivista, incorrem numa visão fragmentada
e tecnicista, sem visão aprofundada do sentido holístico e ecológico da
natureza.
Neste meio tempo, foi criado o Jardim Botânico de Brasília, exatamente no epicentro da história da preservação na segunda metade do século, pouco antes do maior encontro ambiental realizado pela ONU: em 1985, grupos de pesquisadores e ambientalistas impulsionaram a reserva de uma área na capital do Brasil, um jardim ecológico feito de Cerrado, destinado a pesquisa e contemplação. Pouco depois, em junho de 1992, o país entrou definitivamente para a história do ambientalismo. Na Eco92, como é conhecida a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, discutiu-se biodiversidade, desertificação e mudanças climáticas. Surgiu ali também a Agenda 21, e o compromisso para que cada país elabore seu próprio plano de preservação do meio ambiente.
A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a ECO 92, resultou em uma série de convenções, acordos e protocolos. Alguns destes não foram efetivados pelos países signatários, como o Protocolo de Kyoto. Na ocasião, 181 países concluíram ser necessária a redução da emissão de gases poluentes que contribuem para aumentar o calor na atmosfera. Como na época os limites não foram estabelecidos, foi marcada uma nova reunião, em 1997, em Kyoto (Japão). O resultado foi o protocolo assinado por 84 países, que atualmente conta com 31 ratificações. No protocolo de Kyoto foi estabelecido o compromisso dos países desenvolvidos de reduzir
em 5% suas emissões até o período de 2008-2010, tomando por base o ano de 1990. O Jardim Botânico de Brasília inaugurou neste período o Bosque Kyoto, com a presença de autoridades representativas dos países signitários e como um símbolo das intenções de redução da emissão de gases.
linhas de produção. Suas propostas visam a descentralização para o ativismo ambiental, a reação pacífica, a melhora na distribuição social da renda e uma conduta ética em relação ao meio ambiente (need not greed, ou seja, uma economia verde voltada para as necessidades e não para o lucro). Foi também nesse ano que a Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos realizou o primeiro estudo consistente sobre o aquecimento global, o assunto que se tornaria a maior obsessão de organizações não governamentais e governos a partir da década de 90. Complementando a amostragem, surgem na atualidade os eco-tecnicistas, cuja visão
reducionista, otimista e imobilista, acredita na solução dos problemas
ambientais através do desenvolvimento científico e da introdução de novas
técnicas. Com uma retórica positivista, incorrem numa visão fragmentada
e tecnicista, sem visão aprofundada do sentido holístico e ecológico da
natureza.
Neste meio tempo, foi criado o Jardim Botânico de Brasília, exatamente no epicentro da história da preservação na segunda metade do século, pouco antes do maior encontro ambiental realizado pela ONU: em 1985, grupos de pesquisadores e ambientalistas impulsionaram a reserva de uma área na capital do Brasil, um jardim ecológico feito de Cerrado, destinado a pesquisa e contemplação. Pouco depois, em junho de 1992, o país entrou definitivamente para a história do ambientalismo. Na Eco92, como é conhecida a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, discutiu-se biodiversidade, desertificação e mudanças climáticas. Surgiu ali também a Agenda 21, e o compromisso para que cada país elabore seu próprio plano de preservação do meio ambiente.
A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a ECO 92, resultou em uma série de convenções, acordos e protocolos. Alguns destes não foram efetivados pelos países signatários, como o Protocolo de Kyoto. Na ocasião, 181 países concluíram ser necessária a redução da emissão de gases poluentes que contribuem para aumentar o calor na atmosfera. Como na época os limites não foram estabelecidos, foi marcada uma nova reunião, em 1997, em Kyoto (Japão). O resultado foi o protocolo assinado por 84 países, que atualmente conta com 31 ratificações. No protocolo de Kyoto foi estabelecido o compromisso dos países desenvolvidos de reduzir
em 5% suas emissões até o período de 2008-2010, tomando por base o ano de 1990. O Jardim Botânico de Brasília inaugurou neste período o Bosque Kyoto, com a presença de autoridades representativas dos países signitários e como um símbolo das intenções de redução da emissão de gases.
Tudo sobre Conservação da Biodiversidade - V
Com a pressão do governo da Suécia sobre a ONU, por motivo de um
desastre ecológico da Baía de Minamata, no Japão, realizou-se, em 1972,
a Conferência de Estocolmo, uma reunião internacional sobre o meio
ambiente. Foi a primeira grande reunião intergovernamental para discutir
o assunto. No fim da Conferência surgiu o Programa de Meio Ambiente da
ONU e 113 nações se comprometeram a resolver seus problemas locais – a
Suécia, por exemplo, começou a agir contra a chuva ácida e o Japão iniciou
um programa de despoluição de sua costa. A partir desta apareceram mais
duas correntes do pensamento ambientalista: os zeristas e os marxistas.
Os zeristas, com as armas fornecidas pelo relatório de Meadows sobre os
Limites do Crescimento, propunham o crescimento zero para a economia
mundial respaldados em projeções computacionais sobre o crescimento
exponencial da população e do capital industrial, resultando em ciclos
negativos representados pelo esgotamento dos recursos naturais, poluição
ambiental e a fome. Assim previam o caos mundial em menos de quatro
gerações.
Já os marxistas, embasados na contribuição no mesmo ano de Goldsmith
et alii e o Manifesto pela Sobrevivência, atribuíam a culpa ao sistema
capitalista e ao consumismo da ideologia do supérfluo, provocando
a banalização das necessidades e a pressão irresponsável sobre o
meio ambiente, obtendo como subproduto do crescimento industrial a
degradação ambiental. Os marxistas franceses à mesma época propõem
a mudança do modo de produção e consumo, fundamentados em uma
ecologia com ótica socialista, que abandone a produção de gadgets
(baseada no excesso) pela produção de bens necessários, transformando
o trabalho árduo em trabalho criador, reduzindo este para aumentar o
lazer cultural e a relação ecológica do homem com o meio ambiente.
Os ecologistas mais radicais se inspiram no livro Gaia, publicado em 1979
pelo cientista James Lovelock, que descreve o planeta como um organismo
único, em que cada ser vivo é tão importante quanto qualquer outro. Com
uma visão universal e baseados em uma compreensão ecológica do planeta,
os fundamentalistas deixam de lado o antropocentrismo em nome de uma
interpretação ecocêntrica, vendo a Terra como um enorme organismo
vivo, parte de outro universal e maior, onde o homem é uma das formas
de vida existente, não possuindo assim qualquer direito de ameaçar a
sobrevivência de outras criaturas ou o equilíbrio ecológico do organismo.
desastre ecológico da Baía de Minamata, no Japão, realizou-se, em 1972,
a Conferência de Estocolmo, uma reunião internacional sobre o meio
ambiente. Foi a primeira grande reunião intergovernamental para discutir
o assunto. No fim da Conferência surgiu o Programa de Meio Ambiente da
ONU e 113 nações se comprometeram a resolver seus problemas locais – a
Suécia, por exemplo, começou a agir contra a chuva ácida e o Japão iniciou
um programa de despoluição de sua costa. A partir desta apareceram mais
duas correntes do pensamento ambientalista: os zeristas e os marxistas.
Os zeristas, com as armas fornecidas pelo relatório de Meadows sobre os
Limites do Crescimento, propunham o crescimento zero para a economia
mundial respaldados em projeções computacionais sobre o crescimento
exponencial da população e do capital industrial, resultando em ciclos
negativos representados pelo esgotamento dos recursos naturais, poluição
ambiental e a fome. Assim previam o caos mundial em menos de quatro
gerações.
Já os marxistas, embasados na contribuição no mesmo ano de Goldsmith
et alii e o Manifesto pela Sobrevivência, atribuíam a culpa ao sistema
capitalista e ao consumismo da ideologia do supérfluo, provocando
a banalização das necessidades e a pressão irresponsável sobre o
meio ambiente, obtendo como subproduto do crescimento industrial a
degradação ambiental. Os marxistas franceses à mesma época propõem
a mudança do modo de produção e consumo, fundamentados em uma
ecologia com ótica socialista, que abandone a produção de gadgets
(baseada no excesso) pela produção de bens necessários, transformando
o trabalho árduo em trabalho criador, reduzindo este para aumentar o
lazer cultural e a relação ecológica do homem com o meio ambiente.
Os ecologistas mais radicais se inspiram no livro Gaia, publicado em 1979
pelo cientista James Lovelock, que descreve o planeta como um organismo
único, em que cada ser vivo é tão importante quanto qualquer outro. Com
uma visão universal e baseados em uma compreensão ecológica do planeta,
os fundamentalistas deixam de lado o antropocentrismo em nome de uma
interpretação ecocêntrica, vendo a Terra como um enorme organismo
vivo, parte de outro universal e maior, onde o homem é uma das formas
de vida existente, não possuindo assim qualquer direito de ameaçar a
sobrevivência de outras criaturas ou o equilíbrio ecológico do organismo.
Tudo sobre Conservação da Biodiversidade - IV
Mas a ecologia só ganhou mesmo espaço nos jornais e editoras a partir da década de 60. O livro que estava na cabeceira dessa nova geração era Primavera Silenciosa, lançado em 1962 por outra americana, a bióloga marinha Rachel Carson. Nele, ela provava que pesticidas e inseticidas, antes considerados uma solução milagrosa para a agricultura, estavam envenenando todo o meio ambiente, solo, águas e animais. Com um texto apaixonado, ela argumentava que, com a morte dos insetos por causa da intoxicação da água, as aves não teriam mais alimento e também morreriam. O presidente John F. Kennedy mandou investigar as acusações de Rachel e, em 1972, vários produtos químicos usados nos inseticidas, como o DDT, foram banidos. Sucesso de vendas, Primavera Silenciosa ensinou às pessoas comuns que o ser humano é capaz de provocar sérios danos ao ambiente. A partir do livro de Rachel, ficou impossível ignorar o problema da preservação do planeta. No decorrer da década de 70, alguns grupos ambientalistas começaram a se dividir em facções. As menos radicais defendiam a exploração dos recursos com bom senso, para que eles não acabem tão cedo. Em 1971, surgiram os dois primeiros grandes grupos ambientalistas civis, o Greenpeace e o
Friends of Earth.
Friends of Earth.
Tudo sobre Conservação da Biodiversidade - III
Nova York garantiu a construção e preservação do Central Park em 1873. Em 1892, o naturalista escocês John Muir criou, em São Francisco, o Sierra Club, o primeiro grupo ambientalista da história. Graças aos esforços de Muir, em 1890 o governo americano inaugurou um dos primeiros parques nacionais do mundo, o Yosemite National Park, na Califórnia. Nos anos seguintes, Austrália, Nova Zelândia e Canadá seguiram
o exemplo. Também nessa época começaram a surgir os grandes parques dentro das metrópoles. Em 1913, o zoólogo americano William Hornaday escreveu ‘’Our Vanishing Wildlife (“Nossa Vida Selvagem Desaparecida”), chamando atenção para o risco da extinção de espécies animais por causa da ação humana. Isso um ano antes de Martha, a única espécime de pombo-passageiro viva no mundo, morrer no zoológico de Cincinnati, nos Estados Unidos: a espécie fora destruída pela caça e domesticação forçada. Na mesma época, grupos de cidadãos se organizaram em todo o mundo para pedir a preservação do bisão, que parecia seguir pelo mesmo caminho. Duas guerras mundiais e um período de depressão econômica entre elas desaceleraram o processo ecológico – até 1949, quando surgiu o livro mais importante da história do conservacionismo. O Sandy County Almanac (“O almanaque de Sandy County”), do ambientalista Aldo Leopold, defende uma “ética da terra” e estabelece regras para o convívio saudável do homem com a natureza. A principal delas: “Uma coisa é certa quando tende a preservar a integridade, a estabilidade e a beleza da comunidade biótica. Caso contrário, é errada”.
Tudo sobre Conservação da Biodiversidade - II
Nem sempre a literatura e a filosofia ampararam primordialmente a questão preservacionista. A melhor das intenções destes ícones do pensamento mundial eventualmente resultou em um equívoco interpretativo. Em 1692, o filósofo inglês Francis Bacon escreveu a favor do domínio total da nossa espécie sobre o planeta: “Se o homem fosse retirado do mundo, todo o resto da natureza pareceria extraviado, sem objetivo ou propósito”.
Em 1728, o compositor inglês William Byrd
afirmou que os macacos e os papagaios foram criados com o único objetivo e “oferecer contentamento ao homem’’. Com o passar do tempo, as primeiras pesquisas de anatomia animal mostraram que, muito além de prover o contetamento humano, destas espécies dependia a sobrevivência de inúmeras outras que integravam um equilíbrio global, inclusive a espécie humana. O cenário só mudou a partir do século 18, quando a Revolução Industrial inglesa começou a degradar as terras européias. No começo, a ecologia foi um movimento conceitual, que só inspirava uma minoria letrada. Em 1791,
o naturalista americano William Bartram publicou o influente Travels, relato de uma viagem de cinco anos da Flórida até o Mississippi, em que catalogou todas as espécies animais que encontrou pelo caminho. No fim do século 18, o poeta britânico William Wordsworth escreveu que a Revolução Industrial era “um ultraje à natureza” e acabaria com o ar puro. Em 1824, o físico francês JeanBaptiste Fourier pela primeira vez defendeu o conceito de efeito estufa – embora não usasse essa expressão. O exemplo pioneiro do imperador francês Napoleão III, que transformou as matas do Bois de Boulogne em parque parisiense, em 1852 foi seguido pelos ambientalistas ocidentais: o maior marco dessa fase intelectualizada do ambientalismo foi Walden, o livro do lingüista americano Henry David Thoreau, publicado em 1854. Durante dois anos, dois meses e dois dias, Thoreau viveu em um bosque às margens do lago Walden,
em Massachusetts. Ali ele passou os dias em contato com a natureza, caminhando, lendo e plantando seu próprio alimento. O livro, que relata essa experiência, provocou grandes caravanas de americanos em busca do lago Walden. Nele, Thoreau lança um dos conceitos -chave do ambientalismo: o de que a natureza tem o direito adquirido de ser mantida do jeito que é. Ainda hoje o escritor é considerado o avô da ecologia – apesar de o termo só ter surgido 12 anos depois, em 1866, quando o
anatomista e zoólogo alemão Ernst August Haeckel defendeu a necessidade
de uma ciência da natureza.
Em 1728, o compositor inglês William Byrd
afirmou que os macacos e os papagaios foram criados com o único objetivo e “oferecer contentamento ao homem’’. Com o passar do tempo, as primeiras pesquisas de anatomia animal mostraram que, muito além de prover o contetamento humano, destas espécies dependia a sobrevivência de inúmeras outras que integravam um equilíbrio global, inclusive a espécie humana. O cenário só mudou a partir do século 18, quando a Revolução Industrial inglesa começou a degradar as terras européias. No começo, a ecologia foi um movimento conceitual, que só inspirava uma minoria letrada. Em 1791,
o naturalista americano William Bartram publicou o influente Travels, relato de uma viagem de cinco anos da Flórida até o Mississippi, em que catalogou todas as espécies animais que encontrou pelo caminho. No fim do século 18, o poeta britânico William Wordsworth escreveu que a Revolução Industrial era “um ultraje à natureza” e acabaria com o ar puro. Em 1824, o físico francês JeanBaptiste Fourier pela primeira vez defendeu o conceito de efeito estufa – embora não usasse essa expressão. O exemplo pioneiro do imperador francês Napoleão III, que transformou as matas do Bois de Boulogne em parque parisiense, em 1852 foi seguido pelos ambientalistas ocidentais: o maior marco dessa fase intelectualizada do ambientalismo foi Walden, o livro do lingüista americano Henry David Thoreau, publicado em 1854. Durante dois anos, dois meses e dois dias, Thoreau viveu em um bosque às margens do lago Walden,
em Massachusetts. Ali ele passou os dias em contato com a natureza, caminhando, lendo e plantando seu próprio alimento. O livro, que relata essa experiência, provocou grandes caravanas de americanos em busca do lago Walden. Nele, Thoreau lança um dos conceitos -chave do ambientalismo: o de que a natureza tem o direito adquirido de ser mantida do jeito que é. Ainda hoje o escritor é considerado o avô da ecologia – apesar de o termo só ter surgido 12 anos depois, em 1866, quando o
anatomista e zoólogo alemão Ernst August Haeckel defendeu a necessidade
de uma ciência da natureza.
Tudo sobre Conservação da Biodiversidade - I
Há muitos milênios, os governantes da cidade de Ur, na Mesopotâmia,
decretaram que algumas florestas não poderiam mais ser exploradas.
Para os habitantes de Ur, as forças da natureza tinham atributos
trancendentes à compreensão humana e a terra configurava um bem
comum. A vegetação da região, onde hoje é o Iraque, detém ainda os
registros da primeira tentativa histórica de conservação da natureza.
Vários séculos depois, no ano 80 d.C, os romanos começariam uma
discussão que soa bastante atual. Eles determinaram que, nos períodos
de seca, os cidadãos deveriam seguir regras para evitar a poluição da
água. Uma delas era impedir que dejetos fossem jogados nos rios.
A partir de 1600, com a era dos descobrimentos, alguns dos europeus
que visitavam as colônias nas Américas se diziam preocupados com a
exploração sem limite das florestas. Entretanto, eles eram uma minoria sem
força para mudar a política das metrópoles, até porque o uso dos recursos
naturais era justificado por pensadores influentes.
decretaram que algumas florestas não poderiam mais ser exploradas.
Para os habitantes de Ur, as forças da natureza tinham atributos
trancendentes à compreensão humana e a terra configurava um bem
comum. A vegetação da região, onde hoje é o Iraque, detém ainda os
registros da primeira tentativa histórica de conservação da natureza.
Vários séculos depois, no ano 80 d.C, os romanos começariam uma
discussão que soa bastante atual. Eles determinaram que, nos períodos
de seca, os cidadãos deveriam seguir regras para evitar a poluição da
água. Uma delas era impedir que dejetos fossem jogados nos rios.
A partir de 1600, com a era dos descobrimentos, alguns dos europeus
que visitavam as colônias nas Américas se diziam preocupados com a
exploração sem limite das florestas. Entretanto, eles eram uma minoria sem
força para mudar a política das metrópoles, até porque o uso dos recursos
naturais era justificado por pensadores influentes.
terça-feira, 29 de junho de 2010
En busca de solucciones para el futuro Brasília sedia en la próxima semana el I foro de la Biodiversidad de las Américas
I Foro sobre Biodiversidad
Del 5 al 9 de Julio en DF Brasilia
Entre el 5 y 9 de Julio se desarrollará el primer Foro sobre Biodiversidad en las Américas, en Brasilia, DF/Brasil, en el Museo de la República. Allí se reunirán expertos de distintos países de la región, representantes del parlamento de Mercosur y funcionarios vinculados con el medio ambiente con el objetivo de fomentar y difunidr experiencias y acciones de sustentabilidad.
Durante el foro habrá presentaciones sobre las nuevas tecnologías ambientales, sociales, nuevos procesos agro-ecológicas, y se discutirán alternativas para promover alianzas políticas para la preservación de los los ecosistemas amenazados.
Para los interesados en participar hay que escribir a forumbiodiversidade@camara.gov.br o biodiversidadedasamericas@gmail.com
Para acceder al programa completo: http://biodiversidadedasamericas.blogspot.com/2010/06/programacion-en-castellano-05-09-de.html
Em busca de soluções para o futuro Brasília sedia na próxima semana o I fórum de Biodiversidade das Américas
Está chegando:
Aprovado pelo Parlamento Mercosul o Fórum de Biodiversidade das Américas já tem data marcada: de 5 a 9 de julho de 2010. O encontro irá levantar as soluções de biodiversidade viáveis para países em dificuldades. Tais soluções vão desde projetos, programas, apresentações lúdicas, publicações até o reaproveitamento do lixo. O resultado final irá compor um Guia de Soluções Sustentáveis que poderá ser enviado a biomas e países em dificuldades.
O Jardim Botânico de Brasília, amparado pelo MMA e pelo Parlamento do Mercosul, agregará também durante o Fórum o Encontro Internacional de Jardins, que tratará da questão de material botânico do ponto de vista genético e do modo de amparar os ecossistemas, lidando com dificuldades do cotidiano. O encontro celebra também os 25 anos do Jardim Botânico de Brasília e os 50 anos da Capital e a publicação do seu Plano Diretor por meio de um livro, registro documental e fotográfico de 250 páginas.
Segundo o diretor do Jardim Botânico de Brasília, Jeanitto Gentile, o grande desafio do fórum é fazer com que ele não seja uma discussão entre acadêmicos ou que fique numa esfera na qual as pessoas não consigam ver aplicação prática do que foi discutido.
O Fórum pretende reunir soluções para preservação do meio ambiente
As pessoas que quiserem contribuir devem solicitar uma ficha para registro do seu projeto pelo email biodiversidadedasamericas@gmail.com. Ou entra no blog http://biodiversidadedasamericas.blogspot.com/
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Como tudo começou
Dez órgãos nacionais e internacionais, centenas de ONG’s e movimentos populares anunciam para 2010 ( Ano da Biodiversidade)o I FÓRUM DE BIODIVERSIDADE DAS AMÉRICAS, que vai acontecer de 5 a 9 de julho em Brasília. O anúncio oficial foi feito pela Câmara dos Deputados, que lançou a campanha "O que você faz pelo Planeta?”, como incentivo à participação de instituições e de representantes da comunidade civil na apresentação de soluções simples para os problemas ambientais da atualidade.
A pergunta central da campanha se transformará em um eco que ligará os biomas nos continentes e as respostas serão consolidadas em um guia de sustentabilidade editado em três idiomas para envio a aldeias, povoados, municípios e metrópoles.
As soluções que irão compor o Fórum de Biodiversidade das Américas serão diversificadas: projetos, programas, apresentações e publicações sobre como educar, recuperar áreas, reaproveitar o lixo e valorizar a cultura regional estarão em pauta.
O resultado final irá compor um guia de soluções sustentáveis, ideal para uso em comunidades, biomas e países em dificuldades resultantes de questões sociais, econômicas e socioambientais. Alguns dos exemplos de soluções são a utilização de histórias e cantigas populares na educação, o treinamento de orientadores ambientais, o artesanato sustentável, o manejo adequado de espécies e publicações sobre alimentação alternativa e de baixo custo. O objetivo é o de contornar questões como a fome, agravada pelo desconhecimento dos recursos naturais renováveis e contribuir com a biodiversidade.
O evento foi aprovado pelo Parlamento do Mercosul durante plenária executiva em Montevidéu, Uruguai, fazendo da capital brasileira, centro de decisões continentais sobre o tema. Dentro do Fórum, acontecerão mais dois encontros: o I Seminário de Biodiversidade do Mercosul e a 19ª Reunião da Rede Brasileira de Jardins Botânicos.
A proposta apresentada pelo Jardim Botânico de Brasília tem como ponto forte o fato de que as principais florestas tropicais do mundo encontram-se nas Américas Central e do Sul, sem a necessária representatividade continental. A aprovação deste novo encontro representa um salto positivo nas questões ambientais neste âmbito, já que alguns países não aderiram integralmente aos protocolos estabelecidos pela ONU. Atualmente, as grandes discussões sobre temas ambientais do planeta ocorrem no continente Europeu: a nova proposta sugere uma mudança neste paradigma.
Uma das linhas de atuação do Fórum é a ajuda prioritária a países com graves sequelas ambientais como o Haiti, que registra uma perda territorial de camada vegetal de mais de 90%. Quando ocorreu o primeiro terremoto, deixando incontáveis mortos e desabrigados, o grupo optou pelo apoio emergencial ao país, fazendo com que o Jardim Botânico de Brasília promovesse, no dia 17 de março, o show ‘Fraternidade ao Haiti’, evento que também comemorou os 25 anos do Jardim Botânico de Brasília e que arrecadou milhões de reais, diretamente na conta do PNUD, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
O diferencial do Fórum será justamente a busca coletiva de soluções para a crise ambiental. Ou seja: o encontro não terá como foco a discussão de problemas ambientais da atualidade, mas a forma de resolvê-los em sociedade.
A pergunta central da campanha se transformará em um eco que ligará os biomas nos continentes e as respostas serão consolidadas em um guia de sustentabilidade editado em três idiomas para envio a aldeias, povoados, municípios e metrópoles.
As soluções que irão compor o Fórum de Biodiversidade das Américas serão diversificadas: projetos, programas, apresentações e publicações sobre como educar, recuperar áreas, reaproveitar o lixo e valorizar a cultura regional estarão em pauta.
O resultado final irá compor um guia de soluções sustentáveis, ideal para uso em comunidades, biomas e países em dificuldades resultantes de questões sociais, econômicas e socioambientais. Alguns dos exemplos de soluções são a utilização de histórias e cantigas populares na educação, o treinamento de orientadores ambientais, o artesanato sustentável, o manejo adequado de espécies e publicações sobre alimentação alternativa e de baixo custo. O objetivo é o de contornar questões como a fome, agravada pelo desconhecimento dos recursos naturais renováveis e contribuir com a biodiversidade.
O evento foi aprovado pelo Parlamento do Mercosul durante plenária executiva em Montevidéu, Uruguai, fazendo da capital brasileira, centro de decisões continentais sobre o tema. Dentro do Fórum, acontecerão mais dois encontros: o I Seminário de Biodiversidade do Mercosul e a 19ª Reunião da Rede Brasileira de Jardins Botânicos.
A proposta apresentada pelo Jardim Botânico de Brasília tem como ponto forte o fato de que as principais florestas tropicais do mundo encontram-se nas Américas Central e do Sul, sem a necessária representatividade continental. A aprovação deste novo encontro representa um salto positivo nas questões ambientais neste âmbito, já que alguns países não aderiram integralmente aos protocolos estabelecidos pela ONU. Atualmente, as grandes discussões sobre temas ambientais do planeta ocorrem no continente Europeu: a nova proposta sugere uma mudança neste paradigma.
Uma das linhas de atuação do Fórum é a ajuda prioritária a países com graves sequelas ambientais como o Haiti, que registra uma perda territorial de camada vegetal de mais de 90%. Quando ocorreu o primeiro terremoto, deixando incontáveis mortos e desabrigados, o grupo optou pelo apoio emergencial ao país, fazendo com que o Jardim Botânico de Brasília promovesse, no dia 17 de março, o show ‘Fraternidade ao Haiti’, evento que também comemorou os 25 anos do Jardim Botânico de Brasília e que arrecadou milhões de reais, diretamente na conta do PNUD, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
O diferencial do Fórum será justamente a busca coletiva de soluções para a crise ambiental. Ou seja: o encontro não terá como foco a discussão de problemas ambientais da atualidade, mas a forma de resolvê-los em sociedade.
O MAIOR JARDIM BOTÂNICO DE CERRADO NO MUNDO
Maior Jardim Botânico de Cerrado do mundo e o único no Brasil a valorizar prioritariamente o bioma original em detrimento de coleções exóticas, o Jardim Botânico de Brasília mantem a biodiversidade, incentivando a descoberta por meio de expedições, parcerias e projetos.
Agrega organizações governamentais e civis na elaboração de propostas que estejam de acordo com as metas globais também previstas na Agenda 21 e nos programas mundiais de conservação. Espaço ímpar para a divulgação e formação científicas, foi fundado no dia 8 de março de 1985, apesar de sua área já estar em parte delimitada desde a construção da cidade. Sua extensão compreende 526 hectares destinados ao lazer contemplativo, cultura, manutenção de coleções científicas e temáticas e educação ambiental e 4.518 hectares de Estação Ecológica, área de acesso restrito a monitoramento e pesquisa, que resguarda ecossistemas nos quais as espécies e mananciais nativos desfrutam de equilíbrio e harmonia para sua perpetuação.
É o primeiro Jardim Botânico ecológico do Brasil com paisagem predominante de Cerrado, em um esboço que considerou a riqueza e peculiaridades nativas, representando um património de inegável interesse do ponto de vista histórico, cultural e científico, mosaico representativo em sua região de implantação. Ligado à Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Distrito Federal, o Jardim Botânico de Brasília é hoje referência nacional em conservação do bioma Cerrado, fornecendo subsídios técnicos a outras regiões e tutelando projetos.
Celebrou em 2009 o lançamento de seu Plano de Manejo, documento único em uma reserva de Cerrado brasileiro com estas características, que vem nortear todo o trabalho técnico de proteção, zoneamento, monitoramento, além de outras ações.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
O que você faz pelo planeta – eles respondem
Tapetes Contadores de Histórias(do Rio de Janeiro para o mundo)
Em 1998, o artesão e contador de histórias francês Tarak Hamman visitou o Brasil para ministrar uma oficina de narração de histórias com os tapetes que ele criava. A partir daquele dia, quem estava presente decidiu aprender mais e formar um grupo: Os Tapetes Contadores de Histórias. Com um acervo de dezesseis tapetes do artesão francês já no Brasil, o contador de histórias Warley Goulart confeccionou seu primeiro trabalho baseado num conto popular brasileiro.
O que ocorreu desde então é que os tapetes valorizam três aspectos: o aproveitamento de restos de tecidos para criar belas peças artesanais; a difusão da cultura popular; o incentivo à preservação da natureza por meio de personagens e paisagens.
Em 1998, o artesão e contador de histórias francês Tarak Hamman visitou o Brasil para ministrar uma oficina de narração de histórias com os tapetes que ele criava. A partir daquele dia, quem estava presente decidiu aprender mais e formar um grupo: Os Tapetes Contadores de Histórias. Com um acervo de dezesseis tapetes do artesão francês já no Brasil, o contador de histórias Warley Goulart confeccionou seu primeiro trabalho baseado num conto popular brasileiro.
O que ocorreu desde então é que os tapetes valorizam três aspectos: o aproveitamento de restos de tecidos para criar belas peças artesanais; a difusão da cultura popular; o incentivo à preservação da natureza por meio de personagens e paisagens.
O que você faz pelo planeta? Elas respondem...
BIOTRIX - do Brasil para o mundo.
Tempos modernos pedem formatos modernos. Não dá pra falar de biodiversidade e alcançar o coração e os olhos das pessoas se ficarmos antenados modos antiquados de convencer. O site Biotrix veio para isso: fazer perguntas que todo mundo se faz sobre biodiversidade e mostrar que é possível preservar sem perder o que há de bom na modernidade. A tradução dos próprios criadores é que o Biotrix é de que ele é um coletivo de idéias que pairam e flutuam por aí.
O interessante é que para criar o site, algumas pessoas reuniram-se como em um mosaico. Cada uma delas foi colaborando como pôde, dentro da sua área de atuação. E veja só como se forma um time de boas intenções e depois, obviamente, acesse o Biotrix (http://www.biotrix.com.br/):
Beatriz Bulhões é uma bióloga, que trabalha há treze anos conduzindo empresas e pessoas ao universo da biodiversidade; Nurit Bensusan fez do mundo natural o tema de seus livros que mesclam ecologia e cotidiano, como as coisas têm que ser; Ana Margarida Cartaxo é artista plástica, pintora e videoartista, conectada ao verde e à poesia das coisas; Muriel Saragoussi é doutora em fisiologia vegetal e encantada com o preservar, ler e observar; Joaquim Machado é professor e pesquisador de universidades brasileiras, com foco em arquitetura da biodiversidade; Ana Paula Prates é uma ecóloga marinha ligada às paisagens que percorre enquanto trabalha e Helio Hara é editor da revista s/n, encantado pela idéia de simplificar as coisas e torná-las mais humanizadas.
Tempos modernos pedem formatos modernos. Não dá pra falar de biodiversidade e alcançar o coração e os olhos das pessoas se ficarmos antenados modos antiquados de convencer. O site Biotrix veio para isso: fazer perguntas que todo mundo se faz sobre biodiversidade e mostrar que é possível preservar sem perder o que há de bom na modernidade. A tradução dos próprios criadores é que o Biotrix é de que ele é um coletivo de idéias que pairam e flutuam por aí.
O interessante é que para criar o site, algumas pessoas reuniram-se como em um mosaico. Cada uma delas foi colaborando como pôde, dentro da sua área de atuação. E veja só como se forma um time de boas intenções e depois, obviamente, acesse o Biotrix (http://www.biotrix.com.br/):
Beatriz Bulhões é uma bióloga, que trabalha há treze anos conduzindo empresas e pessoas ao universo da biodiversidade; Nurit Bensusan fez do mundo natural o tema de seus livros que mesclam ecologia e cotidiano, como as coisas têm que ser; Ana Margarida Cartaxo é artista plástica, pintora e videoartista, conectada ao verde e à poesia das coisas; Muriel Saragoussi é doutora em fisiologia vegetal e encantada com o preservar, ler e observar; Joaquim Machado é professor e pesquisador de universidades brasileiras, com foco em arquitetura da biodiversidade; Ana Paula Prates é uma ecóloga marinha ligada às paisagens que percorre enquanto trabalha e Helio Hara é editor da revista s/n, encantado pela idéia de simplificar as coisas e torná-las mais humanizadas.
La campaña "Qué haces por el planeta" yá empezó.
Respondas "qué haces por el planeta'?
Jardim Botânico de Brasília y Parlamento del Mercosul buscan
respuestas ambientales en los pueblos latino-americanos.
Esta es la pregunta que se está haciendo el continente: valen todas
las respuestas que de hecho contribuyan con la biodiversidad del
planeta. La nueva acción hacia la preservación que usted haya
descubierto puede crear una solución en forma de una guía de la
tierra, una guía de sostenibilidad ambiental que será enviado como
ayuda a los pueblos después del Primero Fórum de la Biodiversisdad de
las Américas, una espécie de COP brasileño, con inscripciones
gratuitas, listo para acontecer entre los dias 5 a 9 de julio de 2010,
em Brasília – capital del Brasil. Además este Fórum tendrá una
cobertura via satélite.
Si le interesa, envíe su respuesta o reserve su lugar en este
movimiento de preservación del planeta y de la naturaleza.
Acceda al link http://www.biodiversidadedasaméricas.blogspot.com y
cuéntenos lo que hace para la preservación del planeta. Puede llamar
al número 55 61 3366 559 / 55 61 3366 5597 (Brasil) o enviar un e-mail
a biodiversidadedasamericas@gmail.com y garantice su participación en
el Fórum. Es importante resaltar que todos los participantes recibirán
los certificados referentes a las 40 horas de las clases y
conferencias de la semana del evento.
Jardim Botânico de Brasília y Parlamento del Mercosul buscan
respuestas ambientales en los pueblos latino-americanos.
Esta es la pregunta que se está haciendo el continente: valen todas
las respuestas que de hecho contribuyan con la biodiversidad del
planeta. La nueva acción hacia la preservación que usted haya
descubierto puede crear una solución en forma de una guía de la
tierra, una guía de sostenibilidad ambiental que será enviado como
ayuda a los pueblos después del Primero Fórum de la Biodiversisdad de
las Américas, una espécie de COP brasileño, con inscripciones
gratuitas, listo para acontecer entre los dias 5 a 9 de julio de 2010,
em Brasília – capital del Brasil. Además este Fórum tendrá una
cobertura via satélite.
Si le interesa, envíe su respuesta o reserve su lugar en este
movimiento de preservación del planeta y de la naturaleza.
Acceda al link http://www.biodiversidadedasaméricas.blogspot.com y
cuéntenos lo que hace para la preservación del planeta. Puede llamar
al número 55 61 3366 559 / 55 61 3366 5597 (Brasil) o enviar un e-mail
a biodiversidadedasamericas@gmail.com y garantice su participación en
el Fórum. Es importante resaltar que todos los participantes recibirán
los certificados referentes a las 40 horas de las clases y
conferencias de la semana del evento.
Programación en castellano - 05 a 09 de julio/2010 Brasília - DF/Brasil
Fecha: 05 de julio de 2010
Hora: 14h30
Local: Museo de la República
Ceremonia de apertura del I Fórum de Biodiversidad de las Américas
Presentación artística: el sonido del cerrado (región de Brasil) y performance teatral
Palestra “el año internacional de la biodiversidad y la nueva agenda de los jardines botanicos”
Inicio: 16h30
Palestrante: Suzane Sharrock
Debatidores:
Maria Cecília Wey de Britto, Secretária de Biodiversidade y Florestas do Ministério del Medio Ambiente del Brasil
Javier Caballero
Thomas Lovejoy (a confirmar)
Coctel
Inicio: 18h00
Restaurante del Museo de la República
Apertura de la exposición del móbile de los animales y grupos étnicos
Día: 06 de julio de 2010
Hora: 9h
Local: Senado Federal
I Seminario de Biodiversidad del Mercosul
Panel 1 - El papel del Parlamento del Mercosur en la Conservación de la Biodiversidad
Horário: das 9h às 11h
Diputado Federal José Paulo Tóffano – Presidente de la Representación Brasilera en el Parlamento del Mercosur
Senador de la República Geraldo Mesquita Junior– Parlamentar del Parlamento del Mercosul
Parlamentar Juan Manoel Irrazabal – Presidente de la Comisión de Medio Ambiente del Parlamento del Mercosul (Argentina)
Gustavo Souto Maior, Presidente del Instituto de Medio Ambiente y de los Recursos Hídricos del Distrito Federal – Brasília Ambiental
Lilian Celiberti (Uruguay)
Debates
Panel 2 - Legislación y Biodiversidad: Conservación y uso sostenido y repartición de benefícios
Horario: de las 11h a las 13h
Palestrantes:
Bráulio Dias – Ministerio del Medio Ambiente de Brasil
Fernando Jose Sánchez – Director-Geral de Gestión Ambiental de
Paraguay
Director del Jardín Botanico de Montevidéo, Uruguay
Dácio Roberto Matheus Red Brasilera de los Jardines Botánicos
Diputado Federal Pedro Wilson
Joaquim Machado – Universidad Estadual de Campinas (Unicamp)
Debate
Intervalo para una merienda
Hora: 15h00
Visita al Jardin Botanico de Brasília
Exposiciones
Reinauguración de la Alameda de las Naciones
Día 07 de julio de 2010
Local: Auditorio de la Escola Fazendária
Hora: 9h00
19ª Reunión de la Red de Jardines Botánicos Brasileños
Tema: Conservación
Panel: Estratégia global de la conservación de plantas y la implementación de las metas nacionales
Palestrantes:
Gustavo Martineli – Centro Nacional de Conservación de la Flora
Ana Faggi – Red Argentina
Luiz Bianchi Gomes – Red Venezuela
Marta Liliana Perdomo – Red Colômbia
Debates
Taller
Tema: Qué haces por el Planeta?
Tema: Conservación
* Agroflorestas, Superadobe, Hojas Secas y Otras Soluciones
Instituto de la Permacultura y Profesor José Elias
* Carretera Colonial: Ecoviagens, Colores y Palabras Que Preservan
Rui Faquini y Clube do Jeep de Brasília
* Brasil de las Aguas
Proyecto del Gerard e Margi Moss
* Monet y los Tones de la Tierra
Representantes de la Red de los Jardines Botánicos Brasileños
* Poesias y bromélias
Antonio Miranda
* Gilberto Brasil y los Pescados Anuales
Ricardo Alvarenga, Flávio Noronha e Gerpre/JBB
* Productos de la Sociobiodiversidad
Muriel Saragossi
Asamblea de la Red Brasileña de los Jardines Botanicos
Fecha: 08 de julio de 2010
Local: Auditorio de la Escola Fazendária
Hora: 9h00
Tema: Educación
Panel - difusión y popularización de la ciencia
Palestrantes:
Ildeu (Mct)
UFMG
Radio – Andrea
Cine – João Amorim
Museu VPUC – RS - Emilio Jeckel Neto
Taller
Hora: de las 14h a las 18h
Tema: qué haces por el planeta?
Educación
* Contando historias de todo lugar
Maria Jatobá y la Casa da Árvore – ascom jbb
* Libros Vivos
El niño del Rio Dulce y las Hermanas Dumont
* Almanaque semear
Profesores y la gea/jbb
* Apicultura, la odisea de las abejas
Asociación de los Apicultores del Distrito Federal
* Cantos e encantos
Dorothy Marques
Cultura
* Memórias del cerrado – registrando la ocupación
Tom Siqueira e João Amorim
* Poesía, cantigas, catiras e rezas
Larissa Malty, Andréa Teixeira y Grupo Sons do Cerrado
* De retazo en retazo
Palestra sobre el empreendedorismo, con el Sebrae
Participación ilustrativa del Proyecto Maria Berenice
* Purorítmo, cultura alternativa
Raphael Polbel
Participación ilustrativa Thadeu Martins y grupo de yoga
* Haciendo arte con cosas de la tierra
Gilberto Melo, Luiz Costa e Lourenço de Bem
* Bordados que imitan la vida
Leyla Muniz, as Três Baianinhas
Fecha: 09 de julio de 2010
Local: Auditório de la Escuela Haciendaria
Hora: 9h00
Taller
Tema: qué haces por el planeta?
Pesquisa
* A Heringeriana y la trayectória de la descubierta
Manoel Cláudio y SUTEC/JBB
* Ilustraciones y bordados botánicos
Thereza Carvalho e Dina
* Etonobotánica trilla
Carol Proença
* Semana de Ciencia y Tecnología y las Orquídeas del Cerrado
Hildeu e Lílian Breda Gemanen/JBB
* Los frutos de la floresta
Equipo del Museo GOELDI
* En la tribo
Maniwa Awacá e Lila Rosa
Envío de propuestas y credenciamento:
forumbiodiversidade@camara.gov.br
biodiversidadedasamericas@gmail.com
Hora: 14h30
Local: Museo de la República
Ceremonia de apertura del I Fórum de Biodiversidad de las Américas
Presentación artística: el sonido del cerrado (región de Brasil) y performance teatral
Palestra “el año internacional de la biodiversidad y la nueva agenda de los jardines botanicos”
Inicio: 16h30
Palestrante: Suzane Sharrock
Debatidores:
Maria Cecília Wey de Britto, Secretária de Biodiversidade y Florestas do Ministério del Medio Ambiente del Brasil
Javier Caballero
Thomas Lovejoy (a confirmar)
Coctel
Inicio: 18h00
Restaurante del Museo de la República
Apertura de la exposición del móbile de los animales y grupos étnicos
Día: 06 de julio de 2010
Hora: 9h
Local: Senado Federal
I Seminario de Biodiversidad del Mercosul
Panel 1 - El papel del Parlamento del Mercosur en la Conservación de la Biodiversidad
Horário: das 9h às 11h
Diputado Federal José Paulo Tóffano – Presidente de la Representación Brasilera en el Parlamento del Mercosur
Senador de la República Geraldo Mesquita Junior– Parlamentar del Parlamento del Mercosul
Parlamentar Juan Manoel Irrazabal – Presidente de la Comisión de Medio Ambiente del Parlamento del Mercosul (Argentina)
Gustavo Souto Maior, Presidente del Instituto de Medio Ambiente y de los Recursos Hídricos del Distrito Federal – Brasília Ambiental
Lilian Celiberti (Uruguay)
Debates
Panel 2 - Legislación y Biodiversidad: Conservación y uso sostenido y repartición de benefícios
Horario: de las 11h a las 13h
Palestrantes:
Bráulio Dias – Ministerio del Medio Ambiente de Brasil
Fernando Jose Sánchez – Director-Geral de Gestión Ambiental de
Paraguay
Director del Jardín Botanico de Montevidéo, Uruguay
Dácio Roberto Matheus Red Brasilera de los Jardines Botánicos
Diputado Federal Pedro Wilson
Joaquim Machado – Universidad Estadual de Campinas (Unicamp)
Debate
Intervalo para una merienda
Hora: 15h00
Visita al Jardin Botanico de Brasília
Exposiciones
Reinauguración de la Alameda de las Naciones
Día 07 de julio de 2010
Local: Auditorio de la Escola Fazendária
Hora: 9h00
19ª Reunión de la Red de Jardines Botánicos Brasileños
Tema: Conservación
Panel: Estratégia global de la conservación de plantas y la implementación de las metas nacionales
Palestrantes:
Gustavo Martineli – Centro Nacional de Conservación de la Flora
Ana Faggi – Red Argentina
Luiz Bianchi Gomes – Red Venezuela
Marta Liliana Perdomo – Red Colômbia
Debates
Taller
Tema: Qué haces por el Planeta?
Tema: Conservación
* Agroflorestas, Superadobe, Hojas Secas y Otras Soluciones
Instituto de la Permacultura y Profesor José Elias
* Carretera Colonial: Ecoviagens, Colores y Palabras Que Preservan
Rui Faquini y Clube do Jeep de Brasília
* Brasil de las Aguas
Proyecto del Gerard e Margi Moss
* Monet y los Tones de la Tierra
Representantes de la Red de los Jardines Botánicos Brasileños
* Poesias y bromélias
Antonio Miranda
* Gilberto Brasil y los Pescados Anuales
Ricardo Alvarenga, Flávio Noronha e Gerpre/JBB
* Productos de la Sociobiodiversidad
Muriel Saragossi
Asamblea de la Red Brasileña de los Jardines Botanicos
Fecha: 08 de julio de 2010
Local: Auditorio de la Escola Fazendária
Hora: 9h00
Tema: Educación
Panel - difusión y popularización de la ciencia
Palestrantes:
Ildeu (Mct)
UFMG
Radio – Andrea
Cine – João Amorim
Museu VPUC – RS - Emilio Jeckel Neto
Taller
Hora: de las 14h a las 18h
Tema: qué haces por el planeta?
Educación
* Contando historias de todo lugar
Maria Jatobá y la Casa da Árvore – ascom jbb
* Libros Vivos
El niño del Rio Dulce y las Hermanas Dumont
* Almanaque semear
Profesores y la gea/jbb
* Apicultura, la odisea de las abejas
Asociación de los Apicultores del Distrito Federal
* Cantos e encantos
Dorothy Marques
Cultura
* Memórias del cerrado – registrando la ocupación
Tom Siqueira e João Amorim
* Poesía, cantigas, catiras e rezas
Larissa Malty, Andréa Teixeira y Grupo Sons do Cerrado
* De retazo en retazo
Palestra sobre el empreendedorismo, con el Sebrae
Participación ilustrativa del Proyecto Maria Berenice
* Purorítmo, cultura alternativa
Raphael Polbel
Participación ilustrativa Thadeu Martins y grupo de yoga
* Haciendo arte con cosas de la tierra
Gilberto Melo, Luiz Costa e Lourenço de Bem
* Bordados que imitan la vida
Leyla Muniz, as Três Baianinhas
Fecha: 09 de julio de 2010
Local: Auditório de la Escuela Haciendaria
Hora: 9h00
Taller
Tema: qué haces por el planeta?
Pesquisa
* A Heringeriana y la trayectória de la descubierta
Manoel Cláudio y SUTEC/JBB
* Ilustraciones y bordados botánicos
Thereza Carvalho e Dina
* Etonobotánica trilla
Carol Proença
* Semana de Ciencia y Tecnología y las Orquídeas del Cerrado
Hildeu e Lílian Breda Gemanen/JBB
* Los frutos de la floresta
Equipo del Museo GOELDI
* En la tribo
Maniwa Awacá e Lila Rosa
Envío de propuestas y credenciamento:
forumbiodiversidade@camara.gov.br
biodiversidadedasamericas@gmail.com
quarta-feira, 16 de junho de 2010
TEMPOS DE MUDANÇAS
Cineasta adota campanha de biodiversidade e dirige filme que busca soluções para a crise. Cansados das reuniões internacionais sem respostas, ambientalistas desejam trazer para o Brasil as decisões sobre biodiversidade no continente. Qualquer pessoa poderá contribuir.
A Campanha ‘’O que você faz pelo Planeta?” está movimentando o continente: Começa a ser gravado nesta quarta-feira, 16 de junho, em Brasília, um filme sobre o tema, dirigido pelo cineasta João Amorim ( também diretor de 2010: Tempo de Mudanças, lançado nos EUA).
Nas ruas de Brasília João Amorim irá unir as respostas das pessoas às cenas empunhou a bandeira da biodiversidade.
A campanha continental é parte do Fórum de Biodiversidade das Américas, que vai acontecer de 5 a 9 de julho em Brasília, juntando ambientalistas, governo e sociedade civil. O diferencial do Fórum (coordenado pelo Parlamento do Mercosul e pelo Jardim Botânico de Brasília) será justamente a busca coletiva de soluções para a crise ambiental. Ou seja: o encontro não terá como foco a discussão de problemas ambientais da atualidade, mas a forma de resolvê-los em sociedade.
A pergunta central da campanha está se transformando em um eco que ligará os biomas no continente. As respostas poderão ajudar aldeias, povoados, municípios e metrópoles. Ideal para uso em comunidades, biomas e países em dificuldades resultantes de questões sociais, econômicas e socioambientais, o guia trará como exemplos de soluções temas como a utilização de histórias e cantigas populares na educação, o treinamento de orientadores ambientais, o artesanato sustentável, o manejo adequado de espécies e publicações sobre alimentação alternativa e de baixo custo. O objetivo é o de contornar questões como a fome, agravada pelo desconhecimento dos recursos naturais renováveis e contribuir com a biodiversidade.
O evento foi aprovado pelo Parlamento do Mercosul durante plenária executiva em Montevidéu, Uruguai, fazendo da capital brasileira, centro de decisões continentais sobre o tema. Dentro do Fórum, acontecerão mais dois encontros: o I Seminário de Biodiversidade do Mercosul e a 19ª Reunião da Rede Brasileira de Jardins Botânicos.
A proposta apresentada pelo Jardim Botânico de Brasília tem como ponto forte o fato de que as principais florestas tropicais do mundo encontram-se nas Américas Central e do Sul, sem a necessária representatividade continental. A aprovação deste novo encontro representa um salto positivo nas questões ambientais neste âmbito, já que alguns países não aderiram integralmente aos protocolos estabelecidos pela ONU. Atualmente, as grandes discussões sobre temas ambientais do planeta ocorrem no continente Europeu: a nova proposta sugere uma mudança neste paradigma. A Representação Brasileira do Parlamento do Mercosul vem trabalhando incessantemente para fazer da temática ambiental o eixo da sua atuação junto aos países membros.
Uma das linhas do Fórum é a ajuda prioritária a países com graves sequelas ambientais como o Haiti, que registra uma perda territorial de camada vegetal de mais de 90%. Quando ocorreu o primeiro terremoto, deixando incontáveis mortos e desabrigados, o grupo optou pelo apoio emergencial ao país, fazendo com que o Jardim Botânico de Brasília promovesse, no dia 17 de março, o show ‘Fraternidade ao Haiti’, evento que também comemorou os 25 anos do Jardim Botânico de Brasília e que arrecadou milhões de reais, diretamente na conta do PNUD, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
A Campanha ‘’O que você faz pelo Planeta?” está movimentando o continente: Começa a ser gravado nesta quarta-feira, 16 de junho, em Brasília, um filme sobre o tema, dirigido pelo cineasta João Amorim ( também diretor de 2010: Tempo de Mudanças, lançado nos EUA).
Nas ruas de Brasília João Amorim irá unir as respostas das pessoas às cenas empunhou a bandeira da biodiversidade.
A campanha continental é parte do Fórum de Biodiversidade das Américas, que vai acontecer de 5 a 9 de julho em Brasília, juntando ambientalistas, governo e sociedade civil. O diferencial do Fórum (coordenado pelo Parlamento do Mercosul e pelo Jardim Botânico de Brasília) será justamente a busca coletiva de soluções para a crise ambiental. Ou seja: o encontro não terá como foco a discussão de problemas ambientais da atualidade, mas a forma de resolvê-los em sociedade.
A pergunta central da campanha está se transformando em um eco que ligará os biomas no continente. As respostas poderão ajudar aldeias, povoados, municípios e metrópoles. Ideal para uso em comunidades, biomas e países em dificuldades resultantes de questões sociais, econômicas e socioambientais, o guia trará como exemplos de soluções temas como a utilização de histórias e cantigas populares na educação, o treinamento de orientadores ambientais, o artesanato sustentável, o manejo adequado de espécies e publicações sobre alimentação alternativa e de baixo custo. O objetivo é o de contornar questões como a fome, agravada pelo desconhecimento dos recursos naturais renováveis e contribuir com a biodiversidade.
O evento foi aprovado pelo Parlamento do Mercosul durante plenária executiva em Montevidéu, Uruguai, fazendo da capital brasileira, centro de decisões continentais sobre o tema. Dentro do Fórum, acontecerão mais dois encontros: o I Seminário de Biodiversidade do Mercosul e a 19ª Reunião da Rede Brasileira de Jardins Botânicos.
A proposta apresentada pelo Jardim Botânico de Brasília tem como ponto forte o fato de que as principais florestas tropicais do mundo encontram-se nas Américas Central e do Sul, sem a necessária representatividade continental. A aprovação deste novo encontro representa um salto positivo nas questões ambientais neste âmbito, já que alguns países não aderiram integralmente aos protocolos estabelecidos pela ONU. Atualmente, as grandes discussões sobre temas ambientais do planeta ocorrem no continente Europeu: a nova proposta sugere uma mudança neste paradigma. A Representação Brasileira do Parlamento do Mercosul vem trabalhando incessantemente para fazer da temática ambiental o eixo da sua atuação junto aos países membros.
Uma das linhas do Fórum é a ajuda prioritária a países com graves sequelas ambientais como o Haiti, que registra uma perda territorial de camada vegetal de mais de 90%. Quando ocorreu o primeiro terremoto, deixando incontáveis mortos e desabrigados, o grupo optou pelo apoio emergencial ao país, fazendo com que o Jardim Botânico de Brasília promovesse, no dia 17 de março, o show ‘Fraternidade ao Haiti’, evento que também comemorou os 25 anos do Jardim Botânico de Brasília e que arrecadou milhões de reais, diretamente na conta do PNUD, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
O MAIOR JARDIM BOTÂNICO DE CERRADO NO MUNDO
Maior Jardim Botânico de Cerrado do mundo e o único no Brasil a valorizar prioritariamente o bioma original em detrimento de coleções exóticas, o Jardim Botânico de Brasília mantém a biodiversidade, incentivando a descoberta por meio de expedições, parcerias e projetos.
Agrega organizações governamentais e civis na elaboração de propostas que estejam de acordo com as metas globais também previstas na Agenda 21 e nos programas mundiais de conservação. Espaço ímpar para a divulgação e formação científicas, foi fundado no dia 8 de março de 1985, apesar de sua área já estar em parte delimitada desde a construção da cidade. Sua extensão compreende 526 hectares destinados ao lazer contemplativo, cultura, manutenção de coleções científicas e temáticas e educação ambiental e 4.518 hectares de Estação Ecológica, área de acesso restrito a monitoramento e pesquisa, que resguarda ecossistemas nos quais as espécies e mananciais nativos desfrutam de equilíbrio e harmonia para sua perpetuação.
É o primeiro Jardim Botânico ecológico do Brasil com paisagem predominante de Cerrado, em um esboço que considerou a riqueza e peculiaridades nativas, representando um património de inegável interesse do ponto de vista histórico, cultural e científico, mosaico representativo em sua região de implantação. Ligado à Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Distrito Federal, o Jardim Botânico de Brasília é hoje referência nacional em conservação do bioma Cerrado, fornecendo subsídios técnicos a outras regiões e tutelando projetos.
Celebrou em 2009 o lançamento de seu Plano de Manejo, documento único em uma reserva de Cerrado brasileiro com estas características, que vem nortear todo o trabalho técnico de proteção, zoneamento, monitoramento, além de outras ações.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
O que você faz pelo planeta – eles respondem
Yoga para todos ( da Índia para o Brasil)
Iniciado em Yoga ao final da década de 60 na academia familiar de Vítor Binot, Rio de Janeiro, Thadeu Martins aprofundou-se no valor desta prática ao longo dos anos oitenta, no Yoga Institute Santa Cruz, Bombaim, Índia.
Teve contato com os mestres Paulo Guerra, Lídia Pita, . Jayadeva Yogendra e Shri Yogendra, líderes no ensino clássico de Yoga.
De volta ao Brasil, ele fez escolhas profissionais nas áreas de engenharia e comunicação, mas prosseguiu praticando e transmitindo os conhecimentos do Yoga em círculos próximos e nos ambientes de trabalho.
Uma de suas escolhas vem trazendo qualidade de vida a grupos muito maiores ou – como diz o próprio Thadeu - ainda que seja apenas uma pessoa: a força dos ensinamentos se perpetua em ganhos como qualidade de vida e sabedoria para o dia-a-dia: ele ministra curso de Yoga no Jardim Botânico de Brasília. Experimente passar à sombra das árvores em uma manhã de sol e ver que harmonia.
Iniciado em Yoga ao final da década de 60 na academia familiar de Vítor Binot, Rio de Janeiro, Thadeu Martins aprofundou-se no valor desta prática ao longo dos anos oitenta, no Yoga Institute Santa Cruz, Bombaim, Índia.
Teve contato com os mestres Paulo Guerra, Lídia Pita, . Jayadeva Yogendra e Shri Yogendra, líderes no ensino clássico de Yoga.
De volta ao Brasil, ele fez escolhas profissionais nas áreas de engenharia e comunicação, mas prosseguiu praticando e transmitindo os conhecimentos do Yoga em círculos próximos e nos ambientes de trabalho.
Uma de suas escolhas vem trazendo qualidade de vida a grupos muito maiores ou – como diz o próprio Thadeu - ainda que seja apenas uma pessoa: a força dos ensinamentos se perpetua em ganhos como qualidade de vida e sabedoria para o dia-a-dia: ele ministra curso de Yoga no Jardim Botânico de Brasília. Experimente passar à sombra das árvores em uma manhã de sol e ver que harmonia.
O que você faz pelo planeta – eles respondem
Velha do Cerrado (das planícies para o Brasil)
Para as ocupantes originais do Cerrado e as bezendeiras, o meio ambiente não é assunto para se discutir - é preciso viver dentro da natureza e a natureza, dentro da pessoa. Afinal de contas, é a partir das árvores que as comunidades tradicionais enxergam a realidade do mundo, buscam a cura para as doenças, abrigo e segurança.
Interessada pela forma com que as pessoas se relacionam com o meio ambiente, a artista brasiliense Larissa Malty resolveu usar a arte para descobrir um pouco mais sobre a outra realidade e criou a Velha do Cerrado.
Larissa já andou pelo Senado vestida de velha, fazendo perguntas às autoridades e convidando todo mundo para seu chá de capim santo adoçado com filosofia da ocupação, levou as mulheres para conhecer os pigmentos do Cerrado antes de começarem as aulas práticas em Águas Emendadas e está pronta para participar do I Fórum de Biodiversidade das Américas.
O que precede a chegada da velha é o barulho das pequenas xícaras de alumínio penduradas no pescoço em forma de colar. Ela pinta o rosto, coloca um lenço na cabeça, veste uma saia comprida e vai por aí, a ensinar rimas, cantigas e um jeito de ver a vida que é atemporal.
Para as ocupantes originais do Cerrado e as bezendeiras, o meio ambiente não é assunto para se discutir - é preciso viver dentro da natureza e a natureza, dentro da pessoa. Afinal de contas, é a partir das árvores que as comunidades tradicionais enxergam a realidade do mundo, buscam a cura para as doenças, abrigo e segurança.
Interessada pela forma com que as pessoas se relacionam com o meio ambiente, a artista brasiliense Larissa Malty resolveu usar a arte para descobrir um pouco mais sobre a outra realidade e criou a Velha do Cerrado.
Larissa já andou pelo Senado vestida de velha, fazendo perguntas às autoridades e convidando todo mundo para seu chá de capim santo adoçado com filosofia da ocupação, levou as mulheres para conhecer os pigmentos do Cerrado antes de começarem as aulas práticas em Águas Emendadas e está pronta para participar do I Fórum de Biodiversidade das Américas.
O que precede a chegada da velha é o barulho das pequenas xícaras de alumínio penduradas no pescoço em forma de colar. Ela pinta o rosto, coloca um lenço na cabeça, veste uma saia comprida e vai por aí, a ensinar rimas, cantigas e um jeito de ver a vida que é atemporal.
O que você faz pelo planeta – eles respondem
Três Baianinhas ( da Suíça para o Brasil)
Durante os catorze anos Leila Muniz morou em Genebra, na Suíça. Lá, ela desenhava e confeccionava roupas de bebê e de cama e mesa para butiques de decoração. De volta ao Brasil, deu-se conta de que a arte do bordado e sua ligação com as raízes do povo permanecia ainda pouco valorizada e difundida. Deicidiu criar o grupo As Três Baianinhas.
Sua proposta era de que as bordadeiras ficassem em casa para criar seus filhos e cuidar das famílias enquanto bordavam. No início eram mesmo apenas três. Hoje, quase quarenta mulheres vivem uma história que parece ter saído de outra, escrita em algum livro: reunidas em uma associação - ora debaixo de árvores, ora na área de suas casas - essas mulheres que vieram de grupos de baixa renda bordam e agregam ao trabalho valor social e cultural. Em feiras e exposições elas mostram em pontos delicadíssimos ipês e flamboyants floridos, beija-flor em pleno vôo: uma beleza...
Durante os catorze anos Leila Muniz morou em Genebra, na Suíça. Lá, ela desenhava e confeccionava roupas de bebê e de cama e mesa para butiques de decoração. De volta ao Brasil, deu-se conta de que a arte do bordado e sua ligação com as raízes do povo permanecia ainda pouco valorizada e difundida. Deicidiu criar o grupo As Três Baianinhas.
Sua proposta era de que as bordadeiras ficassem em casa para criar seus filhos e cuidar das famílias enquanto bordavam. No início eram mesmo apenas três. Hoje, quase quarenta mulheres vivem uma história que parece ter saído de outra, escrita em algum livro: reunidas em uma associação - ora debaixo de árvores, ora na área de suas casas - essas mulheres que vieram de grupos de baixa renda bordam e agregam ao trabalho valor social e cultural. Em feiras e exposições elas mostram em pontos delicadíssimos ipês e flamboyants floridos, beija-flor em pleno vôo: uma beleza...
quarta-feira, 9 de junho de 2010
O que você faz pelo planeta – eles respondem
EcoLogicaMente (da Espanha para o mundo)
Ofélia Bolívar e Alicia Sevilla coordenam a cooperativa espanhola EcoLogicaMente, formada por mulheres e especializada em ensinar à sociedade atitudes simples e ambientalmente corretas.
Elas organizam cursos, congressos, feiras, palestras e criam formatos didáticos bem interessantes como joguinhos, cadernos, sacolas.
Tudo o que é feito tem uma temática ampla, passando pela ecologia florestal, agricultura ecológica, multiculturalidade... Para chegar aos resultados desejados, a EcoLogicaMente faz excursões, vídeos, peças teatrais e mostras de arte. Elas estiveram no Brasil no ano passado durante a Semana da Árvore, realizada no Jardim Botânico de Brasília. Ensinaram a grupos de professores e pequenos produtores como cada semente se propaga, andaram pelo campo mostrando formatos e dando dicas de como reutilizar embalagens para guardar essas sementes. Foi uma experiência incrível.
Ofélia Bolívar e Alicia Sevilla coordenam a cooperativa espanhola EcoLogicaMente, formada por mulheres e especializada em ensinar à sociedade atitudes simples e ambientalmente corretas.
Elas organizam cursos, congressos, feiras, palestras e criam formatos didáticos bem interessantes como joguinhos, cadernos, sacolas.
Tudo o que é feito tem uma temática ampla, passando pela ecologia florestal, agricultura ecológica, multiculturalidade... Para chegar aos resultados desejados, a EcoLogicaMente faz excursões, vídeos, peças teatrais e mostras de arte. Elas estiveram no Brasil no ano passado durante a Semana da Árvore, realizada no Jardim Botânico de Brasília. Ensinaram a grupos de professores e pequenos produtores como cada semente se propaga, andaram pelo campo mostrando formatos e dando dicas de como reutilizar embalagens para guardar essas sementes. Foi uma experiência incrível.
terça-feira, 8 de junho de 2010
FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO ONLINE
Para se inscrever no I Fórum de Biodiversidade das Américas, acesse o link abaixo e preencha com suas informações.
Em caso de dúvidas e para maiores detalhes sobre a programação, entre em contato conosco através do e-mail: biodiversidadedasamericas@gmail.com
I Fórum de Biodiversidade das Américas
De 05 a 09 de julho de 2010, em Brasília - DF.
Locais: Senado Federal, Escola de Administração Fazendária e Jardim Botânico de Brasília.
Inscreva-se e participe!
FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO ON-LINE
FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO ON-LINE
Se tiver dificuldades para acessar, clique no link abaixo:
https://spreadsheets.google.com/viewform?formkey=dDRGSXhWekNOMTJjeGE3cW9FZ0hia2c6MQ
https://spreadsheets.google.com/viewform?formkey=dDRGSXhWekNOMTJjeGE3cW9FZ0hia2c6MQ
segunda-feira, 7 de junho de 2010
‘QUÉ HACES POR EL PLANETA?”
Jardim Botânico de Brasília y Parlamento del Mercosul buscan respuestas ambientales en los pueblos latino-americanos.
‘QUÉ HACES POR EL PLANETA?”
Esta es la pregunta que se está haciendo el continente: valen todas las respuestas que de hecho contribuyan con la biodiversidad del planeta. La nueva acción hacia la preservación que usted haya descubierto puede crear una solución en forma de una guía de la tierra, una guía de sostenibilidad ambiental que será enviado como ayuda a los pueblos después del Primero Fórum de la Biodiversisdad de las Américas, una espécie de COP brasileño, con inscripciones gratuitas, listo para acontecer entre los dias 5 a 9 de julio de 2010, em Brasília – capital del Brasil. Además este Fórum tendrá una cobertura via satélite.
Si le interesa, envíe su respuesta o reserve su lugar en este movimiento de preservación del planeta y de la naturaleza.
Acceda al link http://www.biodiversidadedasaméricas.blogspot.com y cuéntenos lo que hace para la preservación del planeta. Puede llamar al número 55 61 3366 559 / 55 61 3366 5597 (Brasil) o enviar un e-mail a biodiversidadedasamericas@gmail.com y garantice su participación en el Fórum. Es importante resaltar que todos los participantes recibirán los certificados referentes a las 40 horas de las clases y conferencias de la semana del evento.
INSCRIPCIONES GRATUITAS
‘QUÉ HACES POR EL PLANETA?”
Esta es la pregunta que se está haciendo el continente: valen todas las respuestas que de hecho contribuyan con la biodiversidad del planeta. La nueva acción hacia la preservación que usted haya descubierto puede crear una solución en forma de una guía de la tierra, una guía de sostenibilidad ambiental que será enviado como ayuda a los pueblos después del Primero Fórum de la Biodiversisdad de las Américas, una espécie de COP brasileño, con inscripciones gratuitas, listo para acontecer entre los dias 5 a 9 de julio de 2010, em Brasília – capital del Brasil. Además este Fórum tendrá una cobertura via satélite.
Si le interesa, envíe su respuesta o reserve su lugar en este movimiento de preservación del planeta y de la naturaleza.
Acceda al link http://www.biodiversidadedasaméricas.blogspot.com y cuéntenos lo que hace para la preservación del planeta. Puede llamar al número 55 61 3366 559 / 55 61 3366 5597 (Brasil) o enviar un e-mail a biodiversidadedasamericas@gmail.com y garantice su participación en el Fórum. Es importante resaltar que todos los participantes recibirán los certificados referentes a las 40 horas de las clases y conferencias de la semana del evento.
INSCRIPCIONES GRATUITAS
sexta-feira, 4 de junho de 2010
JARDINS BOTÂNICOS BRASILEIROS E PARLAMENTO DO MERCOSUL TERÃO ENCONTROS TEMÁTICOS NO FÓRUM
O I Seminário de Biodiversidade do Mercosul reunirá parlamentares e órgãos que desejam abordar a política econômica no continente americano e sua relação com a biodiversidade.
Ao mesmo tempo, estará acontecendo a 19ª Reunião de Jardins Botânicos Brasileiros, coordenada pela Rede Brasileira de Jardins Botânicos, com a intenção de repensar o Plano de Ação da rede e gerar a sustentabilidade para as áreas preservadas e de espaço urbano, debatendo conservação e desenvolvimento social da população que vive nos entornos destes espaços, tratando também da questão botânica do ponto de vista científico e do modo de amparar os ecossistemas.
O Jardim Botânico de Brasília também fará o lançamento de seu Plano Diretor , publicado em um livro, registro documental e fotográfico de 250 páginas.
Ao mesmo tempo, estará acontecendo a 19ª Reunião de Jardins Botânicos Brasileiros, coordenada pela Rede Brasileira de Jardins Botânicos, com a intenção de repensar o Plano de Ação da rede e gerar a sustentabilidade para as áreas preservadas e de espaço urbano, debatendo conservação e desenvolvimento social da população que vive nos entornos destes espaços, tratando também da questão botânica do ponto de vista científico e do modo de amparar os ecossistemas.
O Jardim Botânico de Brasília também fará o lançamento de seu Plano Diretor , publicado em um livro, registro documental e fotográfico de 250 páginas.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
O QUE O JARDIM BOTÂNICO DE BRASÍLIA FAZ PELO PLANETA?
Brasília, além de capital federal, sede dos poderes que governam o país, deveria ser conhecida também pela criatividade em soluções ambientais. Pelo menos no Jardim Botânico da cidade a confluência de ‘tribos’ feitas de quem deseja preservar, torna o espaço parecido com o saguão de um aeroporto, com um vai-e-vem cheio de cores. Maneira bonita de preservar é trabalhar em um dos dez projetos do Jardim Botânico para a capital e para o mundo. São projetos feitos por idealistas, cheios de sonhos e nem um pouco preocupados se isto ou aquilo é utopia: eles ousam acreditar. Esperamos que você também.
A vida in vitro - em um laboratório, orquídeas do Cerrado saem da extinção em direção ao alto das árvores da cidade;
Casa da Árvore - mais de mil e duzentas rádios brasileiras transmitem lendas, cantigas e brincadeiras que preservam, em parceria com a Rádio Câmara FM
Conhecer para cuidar - nos arredores, oficinas e palestras integram os vizinhos a uma vida que se multiplica na reserva ecológica e fazem deles parceiros na caminhada
Jardins do Saber - arte-educadores ensinam a plantar, contam histórias, cantam, apresentam segredos vegetais nos jardins de modo inclusivo e cheio de beleza;
Oficinas Criativas - juntos, grupos observam pássaros, aprendem artes como origami e papel marche e são conduzidos à descoberta da preservação;
Heringeriana - essa revista científica traduz os artigos de pesquisadores que desejam mostrar o caminho da descoberta a tantos outros;
Ilustração Botânica - detalhes impossíveis de captar com lentes fotográficas são registrados por meio de cursos, exposições e trabalhos científicos;
Memórias do Cerrado - fazendo cinema e registrando a história deste bioma, grupos visitam remanescentes da ocupação e reconstroem o caminho do saber;
Reabilita – devolver os animais à liberdade é o cerne deste projeto, cuja equipe teve a alegria de ver um lobo correr em direção às matas, após período de cativeiro
Revivendo o Cerrado - recuperar bordas de mata, áreas que serviam ao acúmulo de lixo, trazer de volta as nascentes é a missão deste projeto;
Tesouros do Cerrado - este é um projeto que ensina ao público o valor de plantas que possuem em si um elevado grau de endemismo e reúnem espécies ímpares.
A vida in vitro - em um laboratório, orquídeas do Cerrado saem da extinção em direção ao alto das árvores da cidade;
Casa da Árvore - mais de mil e duzentas rádios brasileiras transmitem lendas, cantigas e brincadeiras que preservam, em parceria com a Rádio Câmara FM
Conhecer para cuidar - nos arredores, oficinas e palestras integram os vizinhos a uma vida que se multiplica na reserva ecológica e fazem deles parceiros na caminhada
Jardins do Saber - arte-educadores ensinam a plantar, contam histórias, cantam, apresentam segredos vegetais nos jardins de modo inclusivo e cheio de beleza;
Oficinas Criativas - juntos, grupos observam pássaros, aprendem artes como origami e papel marche e são conduzidos à descoberta da preservação;
Heringeriana - essa revista científica traduz os artigos de pesquisadores que desejam mostrar o caminho da descoberta a tantos outros;
Ilustração Botânica - detalhes impossíveis de captar com lentes fotográficas são registrados por meio de cursos, exposições e trabalhos científicos;
Memórias do Cerrado - fazendo cinema e registrando a história deste bioma, grupos visitam remanescentes da ocupação e reconstroem o caminho do saber;
Reabilita – devolver os animais à liberdade é o cerne deste projeto, cuja equipe teve a alegria de ver um lobo correr em direção às matas, após período de cativeiro
Revivendo o Cerrado - recuperar bordas de mata, áreas que serviam ao acúmulo de lixo, trazer de volta as nascentes é a missão deste projeto;
Tesouros do Cerrado - este é um projeto que ensina ao público o valor de plantas que possuem em si um elevado grau de endemismo e reúnem espécies ímpares.
Pra quem não sabe, há nos nossos mares verdadeiras ilhas de sacos plásticos e garrafas jogadas por gente de todo lugar. Pois o Ministério do Meio Ambiente vem coordenando uma Campanha chamada “Saco é um Saco” sobre a conscientização do uso das sacolas plásticas. A idéia da campanha como um todo é que a gente passe a usar sacolas retornáveis, feitas de um material ecologicamente correto. Um estudo recente mostrou que em alguns mercados esse custo chegava a ser metade do seu lucro, o que significa que se a maioria das pessoas aderir a uma campanha como esta, os preços dos produtos podem até diminuir, porque os preços das sacolas plásticas estão, na verdade, embutidos naquilo que compramos.
Na entrevista coletiva de lançamento deste Fórum, a Secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Samira Crespo, informou que outra idéia da campanha é convencer os supermercados a darem de presente ao consumidor com uma sacola retornável quando as compras forem acima de um valor X ou a criar um cartãozinho para ir acumulando os valores das compras se a pessoa levar a sacola retornável sempre.
São incentivadas outras atitudes somadas à campanha: comprar nos mercados perto de casa, para evitar o gasto de combustível e a poluição do ar e a busca de feiras livres, que têm alimentos mais saudáveis.
terça-feira, 1 de junho de 2010
COMO AS SOLUÇÕES SERÃO/PODERÃO AJUDAR PESSOAS E BIOMAS?
O QUE VAI ACONTECER APÓS O ENVIO DE SOLUÇÕES?
INSCRIÇÕES E ÁREAS DE ATUAÇÕES
ÁREAS DE ATUAÇÕES:
Serão aceitas inscrições de projetos que resultem em manutenção da biodiversidade, considerados de simples compreensão com o objetivo de serem abertamente divulgados e aplicados em diversas regiões que têm necessidade de maior conhecimento sobre o tema. Avalie abaixo as áreas de atuação e identifique em qual delas está inserido seu projeto, realizando o envio de sua solução logo a seguir.
DADOS NECESSÁRIOS
NOME COMPLETO
ÁREA DE ATUAÇÃO
ENDEREÇO COM CEP
TELEFONES
E-MAIL (SE HOUVER)
NOME SEU PROJETO
RESUMO DAS AÇÕES (NO MÁXIMO 20 LINHAS)
DICAS PASSO-A-PASSO DE COMO IMPLANTAR ESTE PROJETO (NO MÁXIMO 10 LINHAS).
Serão aceitas inscrições de projetos que resultem em manutenção da biodiversidade, considerados de simples compreensão com o objetivo de serem abertamente divulgados e aplicados em diversas regiões que têm necessidade de maior conhecimento sobre o tema. Avalie abaixo as áreas de atuação e identifique em qual delas está inserido seu projeto, realizando o envio de sua solução logo a seguir.
DADOS NECESSÁRIOS
NOME COMPLETO
ÁREA DE ATUAÇÃO
ENDEREÇO COM CEP
TELEFONES
E-MAIL (SE HOUVER)
NOME SEU PROJETO
RESUMO DAS AÇÕES (NO MÁXIMO 20 LINHAS)
DICAS PASSO-A-PASSO DE COMO IMPLANTAR ESTE PROJETO (NO MÁXIMO 10 LINHAS).
O que você faz pelo planeta?
Queremos descobrir que iniciativas estão ajudando a preservar o planeta e multiplicar esse saber.
Esta campanha pretende gerar um guia contendo essas iniciativas para envio a povoados, municípios, regiões, estados e países em dificuldades.
Alguns exemplos de temas ou áreas de atuação: ação comunitária, capacitação de pessoas, cooperativismo, comunicação, conservação, criatividade, cultura, criação de áreas de proteção, desenvolvimento sustentável, despoluição, educação ambiental, parcerias institucionais, pedagogia, pesquisa, preservação, produção limpa, projetos institucionais, publicações coletivas ou individuais, qualidade de vida, redução do lixo, reciclagem e reaproveitamento, redução de impactos naturais, resgate da identidade cultural, valorização da paisagem.
Qualquer pessoa interessada em enviar uma solução ambiental poderá fazer uma postagem com os dados necessários para que se faça o registro de seu projeto através deste blog e enviando ao endereço virtual também o resumo da das ações com as dicas.
endereço virtual biodiversidadedasamericas@gmail.com
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Você no I Fórum de Biodiversidade das Américas.
No I Fórum de Biodiversidade das Américas, será possível a participação da sociedade civil. A pergunta do Fórum, "O que você faz pelo Planeta?", convoca a todos para se expressar e mostrar quais atitudes positivas com relação a conservação dos bens naturais são utilizadas com o intuito de minimizar os impactos ao meio ambiente, e consequentemente, ao Planeta.
Na semana de 07 a 11 de junho, na rodoviária do Plano Piloto, ligaremos uma câmera e um microfone e faremos a população de Brasília a pergunta: "O que você faz pelo Planeta?". O resultado será exibido na abertura do I Fórum de Biodiversidade das Américas.
Na semana de 07 a 11 de junho, na rodoviária do Plano Piloto, ligaremos uma câmera e um microfone e faremos a população de Brasília a pergunta: "O que você faz pelo Planeta?". O resultado será exibido na abertura do I Fórum de Biodiversidade das Américas.
Contamos com a sua participação!
Dias das gravações:
De 07 a 11/06/2010 - Pavimento inferior da Rodoviária do Plano Piloto, das 10h às 17h - em frente as escadas rolantes.
Marcadores:
Brasília,
Planeta,
Plano Piloto,
Rodoviária
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